O segundo relatório sobre o estado da União da Energia, hoje divulgado, mostra, em Portugal, um aumento constante na quota de energia proveniente de fontes renováveis desde 2013 (25,7% do consumo final bruto de energia), ano em que estava já ultrapassada a meta de pelo menos 20% até 2020.
A nível das interligações energéticas, o relatório admite, uma vez mais, que é necessário o reforço das interconexões de eletricidade e de gás, apontando que um dos problemas continua a ser a falta de ligações entre Portugal e Espanha e o resto da Europa, via França.
Em dezembro passado, por ocasião de um Conselho de Energia da UE, em Bruxelas, o secretário de Estado da Energia disse que o Governo fará “todos os possíveis” para que o tema das interligações continue na agenda europeia e para que Portugal tenha possibilidade de exportar energia renovável para a UE.
Jorge Seguro Sanches disse que o pacote energético recentemente apresentado pela Comissão Europeia, “dá a Portugal a certeza de que o caminho traçado até agora, de aposta nas energias renováveis, de aposta na energia nacional, é o caminho correto”.
O governante apontou a questão das interligações, como “uma grande ambição do país desde há vários anos”, considerando que pôr fim ao isolamento da Península Ibérica não pode deixar de ser “um tema prioritário na política de energia na EU”.
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