1. O Demónio da Depressão

Andrew Solomon venceu o National Book Award e foi finalista do Pulitzer com o livro "O Demónio da Depressão", que levou cinco anos até estar concluído. Este é um atlas da doença, inicialmente publicado em 2001, traduzido em 24 línguas e que regressou às livrarias nacionais a 7 de setembro, com tradução de Francisco Paiva Boléo e Constança Paiva Boléo.

Segundo a editora Quetzal, "este é o grande tratado sobre a depressão, numa leitura acessível a todos os leitores. E, ao mesmo tempo, é o relato pessoal da batalha do escritor contra a depressão crónica, uma ameaça letal para mulheres e homens de hoje".

"Descobrir a banalidade da nossa própria dor pode ser extremamente reconfortante", escreve Solomon, que encontrou uma comunidade na depressão: "Conheci milhares de pessoas depressivas".

Neste livro, obrigatório para todos aqueles que sofrem ou conhecem alguém que sofre de depressão, analisam-se também as medicações, os tratamentos alternativos, o impacto deste distúrbio nas populações, os seus efeitos históricos, sociais, biológicos, químicos e médicos. "Aprendi a imaginar que me sinto bem mesmo quando estou totalmente em baixo – e esta capacidade, arduamente aprendida, infiltra-se na escuridão como a luz do meio-dia", escreveu.

2. Constrói o Teu Caminho, Vive na Mente Certa

"Vais viver a vida que te é imposta ou vais criar a vida que queres? Os dois caminhos requerem esforço, mas tu é que escolhes o resultado". Este é o desafio lançado no livro "Constrói o Teu Caminho, Vive na Mente Certa", que Miguel A. Gonçalves, diretor clínico da Clínica de Psicologia Learn2Be.

Esta obra chega às livrarias a 12 de setembro, lançado pela Crisântemo, a nova chancela da Guerra e Paz Editores, vocacionada para livros de desenvolvimento pessoal e auto-ajuda.

Linhas de apoio emocional e prevenção de suicídio

Caso tenha pensamentos suicidas ou conheça alguém que revela sinais de alarme, fale com o médico assistente. Se sentir que os impulsos estão fora de controlo, ligue 112.

Outros contactos:

SOS Voz Amiga
(diariamente, das 15h30 às 00h30)
213 544 545
912 802 669
963 524 660
direcao@sosvozamiga.org

Conversa Amiga
(diariamente, das 15 às 22h)
808 237 327
210 027 159

SOS Estudante
(diariamente, das 20 às 01h)
239 484 020

Voz de Apoio
(diariamente, das 21h às 24h)
225 506 070

Telefone da Amizade
(diariamente, das 16h às 23h)
228 323 535

Telefone da Esperança
(diariamente, das 20h às 23h)
222 080 707

Departamento de Psiquiatria de Braga
253 676 055

Escutar- Voz de apoio
225 506 070

SOS Telefone Amigo
239 721 010

A Nossa Âncora
219 105 750
219 105 755

Brochura do INEM
Ler aqui.

Segundo a editora, "este é um guia objectivo, com exercícios práticos, que oferece ao leitor um plano de acção para identificar as áreas da sua mente que não estão saudáveis e trabalhá-las de modo a criar a 'mente certa'".

Para o autor, especializado em psicologia clínica e coaching, esse trabalho de equilíbrio e proatividade é fundamental para que cada um viva no seu melhor e colha tudo o que a vida tem para lhe oferecer. "Que pessoa acreditas que deves ser para que os teus objectivos se tornem reais? Para mudarmos a nossa vida, temos de nos mudar a nós primeiro. A chave desse caminho é o desenvolvimento pessoal. Quando melhoras a tua realidade interior, a tua realidade exterior expande-se também", refere.

3. Labirinto. Conversas sobre saúde mental

"Como podemos trazer para a conversa o tema da saúde mental de uma forma simples, sem artifícios ou ruído, desmistificando-o e procurando desfazer os tabus?". Foi a esta pergunta que as jornalistas Sara Antunes de Oliveira e Carla Jorge de Carvalho quiseram responder em "Labirinto", editado pela Oficina do Livro.

Neste livro, que reúne as primeiras dezasseis conversas publicadas no Observador, com figuras da política, da televisão, do humor ou do desporto, entre outras áreas, surge "um conjunto de reflexões e desabafos sobre a depressão, o burnout, o luto, a adição ou os transtornos bipolar e obsessivo-compulsivo pela voz de personalidades de grande exposição pública que vivem ou viveram com estas realidades".

A obra inclui "conversas com Hugo Van Der Ding, Marisa Matias, João Vieira de Almeida, Anna Westerlund, Pedro Barroso, Bárbara Timo, Marta Rebelo, Vítor Emanuel, Gustavo Carona, Rita Redshoes, António Raminhos, Fátima Lopes, Liliana Campos, Quimbé, Maria Botelho Moniz e José Carlos Pereira".

4. Mini traumas exigem grandes soluções

"Não sabemos o que se passa de errado, mas sentimos que nada está certo". O livro "Mini traumas exigem grandes soluções", da Dra. Meg Arroll, doutorada em Psicologia, mostra como reagir "quando os acontecimentos aparentemente insignificantes têm grandes impactos".

"Como é que se sente, de facto? «Assim-assim», «mais ou menos», «não sei muito bem»? Se alguma destas foi a sua resposta, e se sente um nó na garganta, descanse por uns momentos - respire. O problema não está em si, mas no que lhe foi acontecendo ao longo dos anos. Não consegue saber ao certo o que se passa, mas sente que não alcança o que deseja e que não está a tomar parte ativa na sua vida?", pode ler-se na sinopse da obra, editada pela Bertrand.

Para a autora, "esse é o resultado da acumulação das mazelas da vida, dos pequenos golpes que foi sofrendo e que impedem que se sinta bem: relações familiares desadequadas, opressão entre pares, humilhação na escola ou no emprego ou instabilidade causada pelas mudanças geográficas frequentes". Resumindo, estes são os "traumas Mini T".

Por isso, "este livro é para qualquer pessoa que sinta que anda sonâmbula pela vida, em busca de respostas para emoções desafiadoras e das ferramentas práticas para começar a viver a vida que deseja".

5. Já não sou o que era agora mesmo

O livro "Já não sou o que era agora mesmo", escrito por João Francisco Lima — filho do ator Pedro Lima, que se suicidou em 2020 — é um misto de "poemas, desabafos e reflexões de uma 'alma inquieta' sobre saúde mental, mas não só, dedicados a um pai".

"É no silêncio que me surgem os pensamentos mais bizarros, sombrios e carnais. Quando cessam as conversas, as gargalhadas, ou a simples observação da mais banal distração, a voz da minha consciência faz-se ouvir a um nível particularmente alto. Neste livro [editado pela Oficina do Livro] trago-vos os desabafos e reflexões de quem observa os erros do passado e se impede de os perpetuar no futuro, numa tentativa de dar a mão a alguém que se sente encurralado, sozinho e incompreendido, acabando por dar a mão a mim mesmo", explicou o autor.