Chama-se Aliivibrio fischeri e é uma bactéria marinha que se encontra normalmente numa espécie de lula havaiana. Este pequeno animal noctívago serve-se da luz das bactérias para não projectar sombra nas noites de lua-cheia, evitando assim ser detectado tanto pelos predadores como pelas suas próprias presas. Um sistema muito inteligente, comenta a curadora da exposição, a microbióloga Siouxsie Wiles, da Universidade de Auckland, ao Mashable.
Para criar as suas obras, os artistas mergulham os pincéis numa solução que, uma vez aplicada em grandes placas de Petri, usadas como tela, parece não deixar marcas: “Nas zonas das placas onde ficam depositadas estas bactérias, durante a noite elas vão transformar-se numa massa amarelada e, quando apagarmos as luzes, vão brilhar no escuro”. Uma das artistas participantes, Sue Loveday, comenta que não hesitou em experimentar: “É como voltar a brincar com tinta invisível”.
Siouxsie Wiles publicou no Twitter uma imagem de Donald Trump feita com esta técnica:
Art meets science @qldmuseum today for #WSFBrisbane - here's #Trump painted in glowing bacteria :) pic.twitter.com/2GTGsAUQhv
— Siouxsie Wiles (@SiouxsieW) March 12, 2016
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