“Falsos referendos, falsos procedimentos para desestabilizar outro país são uma violação do direito internacional”, disse a ministra Annalena Baerbock, afirmando que a diplomacia alemã está ciente, há anos, da desestabilização da Moldávia por terceiros.

O parlamento da região separatista moldava, que é pró-russa, aprovou esta semana uma resolução em que se dirige ao Conselho da Federação e à Duma russa “com o pedido de que implementem medidas para proteger a Transnístria face à crescente pressão da Moldávia”.

Hoje Baerbock estabeleceu paralelos e recordou o que aconteceu há uma década, quando, juntamente com a anexação da Crimeia, o presidente russo Vladimir Putin instrumentalizou as minorias do leste da Ucrânia, a região conhecida como Donbas, para lançar as bases para a invasão em grande escala que começou em fevereiro de 2022.

A Rússia recorreu a vários referendos ilegais para anexar não só a Crimeia em 2014, mas também as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia em setembro de 2022. A comunidade internacional não reconheceu os resultados destas votações.