“Anunciei imediatamente, após a aprovação do regulamento e a retificação pelos conselheiros das decisões que eu tinha tomado enquanto presidente do partido, que me recandidataria a mais um mandato e que esse mandato deverá ir até às eleições de 2026”, afirmou aos jornalistas, André Ventura, no final do Conselho Nacional que decorreu em Castelo Branco.

Esta reunião do partido serviu para marcar a próxima convenção, na sequência do chumbo dos estatutos pelo Tribunal Constitucional (TC), e ficou decidido que o congresso irá decorrer em Santarém, nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023.

“Foi uma grande vitória que a direção nacional teve hoje aqui neste Conselho Nacional. Os conselheiros nacionais reconheceram e aprovaram o regulamento eleitoral e funcionamento daquilo que será o V Congresso do Chega, que, devido à decisão do TC, terá que ser eletivo. Isto significa que estarão abertas novamente as candidaturas para a presidência do partido e para os diversos órgãos”, sublinhou.

A próxima eleição do líder do Chega não vai decorrer através de diretas, como tem sido até agora, mas em congresso uma vez que os estatutos que o TC considera que estão em vigor têm eleição em congresso.

André Ventura aproveitou para lançar um repto aos seus críticos internos, convidando-os a candidatarem-se à liderança do partido.

“Convidei todos aqueles que não se têm revisto na atual liderança para que, em vez de fazerem política de terra queimada na imprensa e nas redes sociais, se candidatem. Agora é o momento. Todos podem ser eleitos, todos se podem candidatar”, salientou.

O líder do Chega realçou ainda que não fazia sentido não se recandidatar.

“Tive uma legitimação no congresso da Batalha há pouco mais de um mês. Tivemos um congresso o ano passado, as eleições foram claras o resultado foi claro. Sair agora era fugir às minhas responsabilidades. Eu não fujo às minhas responsabilidades. Estou aqui para dar a cara outra vez”, concluiu.