António Costa falava no final da sessão comemorativa do 4º aniversário do Ação Socialista Digital, o órgão oficial deste partido, na qual estiveram presentes o cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, assim como a ex-ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques, apontada como provável "número dois" da mesma lista.

O líder socialista procurou fazer um contraste entre o perfil do seu ex-ministro Pedro Marques e o dos cabeças de lista de partidos que já se encontram no Parlamento Europeu há dez anos, começando por dizer que o PS, "felizmente, não tem de repetir os mesmos pela terceira vez".

"Podemos ter como cabeça de lista alguém que já provou que não está na política para ser diletante, mas para servir o país e os portugueses. Esteve na política para produzir resultados", disse, ligando então a ação política de Pedro Marques a medidas como a reforma da Segurança Social de 2007, o complemento solidário para idosos ou Programa Nacional de Reformas.

Ou seja, segundo António Costa, Pedro Marques "não tem andado na política para passear diletantemente a produzir soundbites, tendo, antes, provas dadas na resolução de problemas concretos".

"Que diferença com aqueles que, diletantemente, há dez anos estão no Parlamento Europeu sem que alguém lhes conheça um único contributo útil para a resolução de qualquer problema. Ao contrário do que alguns pensam, o Parlamento Europeu não é um espaço de diletância. Decide-se ali, para o bem ou para o mal, o futuro da Europa", sustentou.

Na sua breve intervenção, o líder socialista considerou essencial que um país como Portugal "se empenhe em ter peso efetivo dentro do Parlamento Europeu".

"Para um país médio como Portugal, para além da quantidade, temos de ter a qualidade, que faz a diferença. Essa diferença é a que nos permite ter a presidência do Eurogrupo", referiu, numa alusão ao seu ministro das Finanças, Mário Centeno.

Na primeira intervenção da sessão, a diretora do Ação Socialista Digital, a deputada Edite Estrela, referiu que a sua publicação tem poucos meses de vida a mais do que a "Geringonça" - solução política que nasceu em novembro de 2015.

"Alguns também vaticinaram vida curta ao Ação Socialista Digital, mas os incrédulos de ontem reconhecem agora que esta aposta inédita valeu a pena", declarou Edite Estela numa intervenção centrada no tema do combate à desinformação.

"Essa é a grande preocupação do momento", apontou a antiga eurodeputada socialista, antes de considerar que o surgimento das redes sociais "está inclusivamente a mudar o processo de decisão democrática".

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