"A morte de Alfredo Bruto da Costa priva-nos de um dos mais lúcidos e completos de entre nós. Alfredo Bruto da Costa deu a conhecer a Portugal a realidade da nossa pobreza, com estudos de grande rigor científico", refere o BE em nota à imprensa.

Enaltecendo "o importantíssimo legado de Alfredo Bruto da Costa", o BE apresenta "à sua família o seu sentimento de pesar".

O antigo ministro e conselheiro de Estado Alfredo Bruto da Costa morreu hoje aos 78 anos, vítima de doença prolongada, em Lisboa.

Para o BE, "Alfredo Bruto da Costa não foi apenas um estudioso, mas também um cidadão que fez do combate às causas da pobreza o seu empenhamento fundamental, dando desse modo um testemunho notável de coerência e de sentido de justiça".

"Neste sentido, cumpre destacar, entre muitas expressões de empenhamento pela justiça, o seu notável desempenho como Ministro dos Assuntos Sociais do Governo presidido por Maria de Lurdes Pintasilgo", elogia.

Engenheiro, doutorado em sociologia, Bruto da Costa foi ministro dos Assuntos Sociais no governo chefiado por Maria de Lurdes Pintassilgo, Provedor da Misericórdia de Lisboa e, entre 2003 e 2009, presidente do Conselho Económico e Social (CES).

Em setembro de 2014 tomou posse como conselheiro de Estado, por designação da Assembleia da República, em substituição de António José Seguro, que renunciou ao lugar no órgão político de consulta do Presidente da República depois de abandonar a liderança socialista, lugar que assumiu até janeiro deste ano.

Alfredo Bruto da Costa presidiu também à Comissão Nacional de Justiça e Paz, tendo realizado estudos e investigação sobre pobreza e exclusão social.