No Irão, o novo coronavírus já causou 8.730 mortes, num total de 184.955 casos identificados, referiu a porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari.

Contudo, os números apresentados pelo Governo têm sido diversas vezes questionados por especialistas estrangeiros, mas também por autoridades iranianas por serem “subestimados”.

Hoje, o Presidente iraniano, Hassan Rohani, criticou os seus concidadãos por não cumprirem as diretrizes de saúde contra a covid-19.

Fazendo alusão a um relatório, Hassan Rohani lembrou que o respeito das pessoas às recomendações foram, entre 20 de abril e 20 de maio, “formidáveis” com 80% delas a cumprirem as normas.

Mas, após essa data, os resultados são “preocupantes” e diminuíram muito com apenas 18% a 20% dos cidadãos a cumprirem as diretrizes das autoridades de saúde.

O Presidente, que falava numa entrevista televisiva, expressou igualmente a sua preocupação com a situação na província de Khorassan-é Razavi, da qual a capital Machhad, cidade sagrada xiita, é o centro mais importante de peregrinação do país.

“No mausoléu do Imam-Réza (figura sagrada enterrada em Machhad), os responsáveis devem esforçar-se mais”, disse Rohani.

O Irão, que anunciou os seus primeiros casos de contágio pelo novo coronavírus em meados de fevereiro, é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 426 mil mortos e infetou mais de 7,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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