“É muito importante o trabalho que podemos fazer na inovação no setor primário, criando mais emprego em Portugal e em particular aqui no Alentejo”, declarou aos jornalistas, após uma visita à herdade onde se produzem uvas sem grainha, em Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.

Sublinhando que o anterior Governo PSD/CDS-PP “fez perder 20 milhões de euros” de fundos comunitários e “tinha deixado de fora a expansão do regadio do Alqueva”, o candidato disse que o atual Governo decidiu “arrancar um programa de 280 milhões de euros” de apoio ao regadio.

“A decisão do PSD/CDS de travar a expansão do regadio no Alqueva foi um decisão errada , uma decisão contra o interesse dos alentejanos e da agricultura no Alentejo”, frisou, adiantando que a expansão em mais 50 mil hectares “vai permitir que se criem milhares de postos de trabalho”.

Para Pedro Marques, em relação ao regadio, “é muito clara a diferença entre o PS e o governo anterior de Direita”, uma vez que, por sua vontade, o regadio do Alqueva “já tinha ficado por aqui”.

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que acompanhou a visita à herdade, sublinhando que o fazia na qualidade de dirigente nacional do PS, atribuiu a qualidade da produção aos “bons solos, água, boa gestão e boa utilização dos fundos comunitários”.

O responsável que conduziu a visita, o comendador António Silvestre Ferreira, explicou que o produto tem “condições de brilhar no mercado gourmet”, adiantando que a área de produção vai ser duplicada para 500 hectares.

Antes da visita à herdade, Pedro Marques visitou as instalações da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), em Beja, que abrange uma área de 120 mil hectares de regadio em 20 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal.