A resolução do Conselho de Ministros “que procede à reprogramação dos encargos relativos ao alargamento e remodelação” daquelas instalações foi aprovada por via eletrónica.

“A revisão destes encargos visa viabilizar uma obra prioritária para a melhoria de resposta na prestação dos cuidados de saúde à população da área de intervenção daquele centro hospitalar”, justifica o Conselho de Ministros, em comunicado.

Em dezembro de 2019, a Assembleia Municipal de Viseu tinha decidido convocar os grupos municipais para tomarem iniciativas relativamente à degradação do serviço de urgência.

O presidente da Assembleia Municipal, Mota Faria, considerou que “a questão da urgência tem sido tratada por este Governo de uma forma vergonhosa” e este órgão autárquico não podia ficar de braços cruzados, devendo exigir a prometida ampliação.

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse, também na ocasião, que era “desumana a forma como as pessoas são tratadas” naquele serviço.

“As urgências estão adjudicadas há dois anos e meio e, na altura, o ministro das Finanças e a ministra da Saúde não desbloquearam as verbas para a contrapartida nacional”, recordou, durante a reunião da Assembleia Municipal.

O autarca acrescentou que, quando as verbas foram finalmente desbloqueadas, “a empresa já não estava interessada em fazer a obra por aquele valor”, no entanto, “desde esse momento, até agora, já passaram seis meses”.

“Isto é incompetência e falta de consideração para com os viseenses”, sublinhou.