A atribuição de suplementos, a exemplo do que acontece com os demais agentes policiais, e o pagamento dos retroativos da aplicação do novo Estatuto são outros motivos que levam os guardas florestais a efetuar uma greve de 24 horas e a desfilar em protesto entre o Largo do Carmo e o Terreiro do Paço, com manifestação diante das instalações do MAI.
Esta ação de luta foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, na sequência de uma reunião com o Secretário de Estado da Administração Interna, em que este, em nome do Governo, transmitiu que "as matérias em causa eram inegociáveis, mantendo-se tudo como estava".
"Face a esta posição do Governo que, para além de revelar uma inaceitável ausência de capacidade de diálogo e negociação com os representantes dos trabalhadores, confirma que em matéria de política florestal, vai uma grande distância entre o que os membros do Governo dizem e posteriormente fazem em matéria de proteção da floresta e prevenção contra os incêndios, já que extinguir a carreira de Guarda-Florestal só irá agravar a atual situação", refere a estrutura sindical.
Os guardas florestais consideram ainda "uma manifesta injustiça e uma desconsideração" que o Governo recuse a atribuição dos suplementos adequados, à semelhança daquilo que é pago aos agentes policiais de outras forças de segurança.
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