“Desde o final da trégua as nossas forças eliminaram mais de 2.000 terroristas por ar, terra e mar”, declarou em conferência de impressa o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

De acordo com o Governo do Hamas, no poder em Gaza, 20.000 palestinianos, na maioria mulheres e crianças, foram mortos pelo Exército israelita desde o início da atual guerra em 7 de outubro.

A atual guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro.

No total, 1.140 pessoas, sobretudo civis, foram mortas nesse dia, segundo uma contagem da agência noticiosa AFP a partir dos últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem em Gaza. No total, 469 soldados israelitas já foram mortos, a maioria do decurso do ataque do Hamas em 7 de outubro e 137 durante a atual incursão terrestre.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde 7 de outubro a Faixa de Gaza, onde segundo o governo local liderado pelo Hamas já foram mortas cerca de 20 mil pessoas e feridas mais de 52 mil, na maioria civis, destruídas a maioria das infraestruturas e perto de 1,9 milhões forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade da população do enclave.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável alimentos, medicamentos e eletricidade.

Desde 7 de outubro, mais de 280 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém leste, ocupados pelo Estado judaico.

As autoridades israelitas indicaram entretanto que o seu Exército perdeu 134 homens desde o início da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, em 27 de outubro.