O caso ocorreu em 2012 e é julgado a partir do dia 15 no tribunal criminal de São João Novo, no Porto, indicou fonte judicial.

O processo indica que os arguidos faziam crer aos clientes, através da entrega de cartas verdes forjadas, que o seguro automóvel estava normalizado junto da Allianz Portugal, SA, de que o escritório de ambos foi mediador.

Aquela seguradora constituiu-se assistente no processo, em que o mediador está acusado por burla qualificada e o seu filho por falsificação de documentos (as cartas verdes) e usurpação de funções (por mediação de seguro ilegítima).

“Criavam aos clientes a convicção de que estavam protegidos” em caso de acidente rodoviário, “bem sabendo que esse contrato [de seguro] não existia, por nunca ter sido formalizado”, indica o processo.