“Condeno as ações de Israel, que mataram dezenas de civis inocentes que apenas procuravam abrigo neste conflito mortal. Não há lugar seguro em Gaza. Este horror deve parar”, destacou o diplomata português, numa nota na rede social X.
De acordo com as autoridades palestinianas, os bombardeamentos israelitas a um campo de deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, causaram no domingo pelo menos cerca de 50 mortos.
O ataque israelita ocorreu horas depois de oito ‘rockets’ terem sido disparados contra Telavive a partir de Rafah.
O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas declarou ter disparado “uma grande barragem de ‘rockets’ em resposta aos massacres sionistas contra civis”.
As Forças de Defesa Israelitas (IDF, na sigla em inglês) referiram que o ataque em Rafah “atingiu um complexo do Hamas, onde operavam terroristas importantes" do grupo islamita.
Já hoje, o Governo israelita prometeu investigar o ataque das suas forças militares.
"Vamos investigar o assunto. Foi realmente sério. Qualquer perda de vidas, de vidas civis, é algo sério e terrível", adiantou Avi Hyman, porta-voz do Governo israelita, durante uma conferência de imprensa, insistindo que Israel continua a tentar "limitar as perdas civis".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou como “um incidente trágico” o ataque aéreo, que foi amplamente condenado pela comunidade internacional.
Em 07 de outubro de 2023, um ataque sem precedentes do Hamas em território israelita causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Telavive.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, indicou hoje que o número de pessoas mortas por fogo israelita desde 07 de outubro subiu para 36.050, enquanto o número de feridos subiu para 81.026.
Além disso, o ministério recorda diariamente que mais de 10 mil corpos continuam enterrados sob os escombros, sem que as ambulâncias ou equipas de socorro possam aceder a eles.
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