“Contactada a escola em causa, na Amadora, a direção informou que os únicos alunos de nacionalidade nepalesa a frequentar o Agrupamento estão no Ensino Secundário. Informou ainda desconhecer por completo o alegado episódio ou qualquer situação semelhante, não tendo inclusive recebido qualquer participação sobre um ato idêntico”, informa o Ministério da Educação, Ciência e Inovação numa nota.
Segundo a mesma informação, “não existe, por isso, qualquer ocorrência disciplinar registada”.
O ministério acrescenta ainda que ”a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares do Ministério da Educação, Ciência e Inovação contactou os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do concelho de Lisboa, não tendo sido identificada por estes nenhuma situação semelhante à relatada na comunicação social sobre um alegado ‘linchamento’ a um aluno ‘de 9 anos’, de nacionalidade nepalesa, ‘numa escola de Lisboa’”.
No entanto, acrescenta o Ministério da Educação, “os mesmos serviços contactaram a associação que denunciou o alegado episódio, tendo esta inicialmente recusado colaborar. Após insistência, os serviços da DGEstE conseguiram apurar o estabelecimento de ensino em que a suposta agressão teria ocorrido, que afirmou desconhecer qualquer agressão”.
A Rádio Renascença noticiou na terça-feira que um menino nepalês de nove anos foi “vítima de linchamento” numa escola de Lisboa.
A denúncia foi feita à rádio pela diretora executiva de uma instituição da Igreja, o Centro Padre Alves Correia, que considerou “as motivações dos outros menores foram xenófobas e racistas”.
O ministério “condena veementemente qualquer ato de discriminação, xenofobia, racismo ou intolerância, dentro ou fora dos estabelecimentos de ensino”.
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