“Vamos continuar até ao fim, até à vitória. Nada nos demoverá e estamos convencidos que temos o poder, a força, a vontade e a determinação para alcançar todos os objetivos da guerra”, afirmou o primeiro-ministro israelita, citado pela agência noticiosa EFE, numa visita ao enclave palestiniano.
Na visita ao enclave, a primeira visita de Netanyahu a Gaza desde o início da guerra, em 07 de outubro, o chefe do governo israelita passou pelos túneis atribuídos ao grupo Hamas e reuniu-se com as tropas do seu país destacadas na zona, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
A trégua de quatro dias entrou em vigor às 07:00 de sexta-feira (05:00 em Lisboa) após mais de um mês e meio de guerra, como parte de um acordo para libertar 50 reféns israelitas em troca de 150 prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo chegou até a estar em risco, depois de o Hamas ter dito que Israel não estava a cumprir a sua parte, mas uma intervenção de Egito e do Qatar ajudou a desbloquear a situação.
A guerra eclodiu quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel, matando pelo menos 1.200 pessoas, na maioria civis, e fazendo reféns, incluindo bebés, mulheres e idosos, bem como soldados.
Os bombardeamentos israelitas, agora na sétima semana, mataram mais de 14.500 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.
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