A semana foi de "novos máximos diários".
Os números da pandemia em Portugal atingiram novos máximos a cada dia, o "pior dia" foram quase todos. Ora vejamos:
- segunda-feira: novo máximo de óbitos (122)
- terça-feira: novo máximo de óbitos (155), de internamentos (4.043) e de internamentos em cuidados intensivos (599)
- quarta-feira: novo máximo de óbitos (156), de infeções (10.556) e de internamentos (4.240)
- quinta-feira: novo máximo de infeções (10.698), de internamentos (4.368) e de internamentos em cuidados intensivos (611)
- sexta-feira: novo máximo de óbitos (159), de infeções (10.663), de internamentos (4.560) e de internamentos em cuidados intensivos (622)
- sábado: novo máximo de óbitos (166), de infeções (10.947, de internamentos (4.653) e de internamentos em cuidados intensivos (638)
Recorde-se que, ainda esta semana, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes revelava que dificilmente se evitaria os 140-150 óbitos por dia. Número que estimava serem atingidos dentro de duas semanas, a 24 de janeiro. Foram atingidos logo no dia em que proferiu estas palavras. Na reunião no Infarmed sobre a situação epidemiológica em Portugal, o investigador da Faculdade de Ciências de Lisboa estimou ainda 14.000 casos diários dentro de 15 dias.
Mas os números não se ficam por aqui, eis outros:
- 3.000 - Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou as 3 mil mortes desde inicio da pandemia (sexta-feira)
- 8.000 - Portugal ultrapassou as 8 mil mortes (segunda-feira)
- 500.000 - Portugal ultrapassou os 500 mil casos desde o inicio da pandemia (quarta-feira)
- 906 - Número total de óbitos desde segunda-feira (quase tantos como os dois primeiros meses da pandemia em Portugal, a 26 de abril lamentavam-se 903 óbitos)
Para terminar, no primeiro dia de confinamento, esta sexta-feira, menos de 40% da população ficou em casa. Os dados são avançados num relatório sobre confinamento e mobilidade realizado pela consultora analítica PSE.
"Novo máximo" foi a expressão da semana, mas que não se torne este um "novo normal".
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