Última atualização às 15h01


Os primeiros dois casos foram confirmados esta segunda-feira, 2 de março. O primeiro caso foi o de um homem de 60 anos, médico, que esteve no norte de Itália a fazer férias e cujos sintomas tiveram início a 29 de fevereiro. Ficou internado no Hospital de Santo António, no Porto.

O segundo caso é também de um homem, de 33 anos, cujos sintomas tiveram início a 26 de fevereiro. O homem esteve a trabalhar em Espanha e apresentou sintomas ligeiros, tendo ficado internado no Hospital de São João, no Porto.

O terceiro e quarto caso foram conhecidos na terça-feira, 3 de março. Segundo a DGS, o terceiro doente trata-se de um homem de 60 anos, de Coimbra, que está no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, e tem ligação a outro caso confirmado para Covid-19. Já o quarto infectado é outro homem, este de 37 anos, internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, igualmente com ligação a um caso confirmado para Covid-19.

O quinto caso, confirmado esta quarta-feira, 4 de março, é o um homem de 44 anos, que esteve recentemente em Itália e está agora internado no Hospital de São João, no Porto. Trata-se de um professor da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE) e a instituição de ensino decidiu suspender as aulas. A Escola Profissional de Artes da Beira Interior, na Covilhã, onde o professor também lecionou, já fez saber que está a avaliar medidas.

O sexto caso, também foi confirmado esta quarta-feira, e trata-se de uma mulher no grupo etário dos 40 aos 49 anos que está internada no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A doente é professora na Escola Básica Roque Gameiro, na Amadora.

Esta quinta-feira foram confirmados mais três casos. O dois primeiros (o sétimo e o oitavo) durante a manhã; são dois homens que estão internados no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. A Direção-Geral da Saúde (DGS) indicou em comunicado enviado às redações que se trata de dois homens e que a situação clínica de ambos está estável. Num caso o doente tem 50 anos e veio de Itália; noutro, a DGS indica que tem 49 anos e ligação a outro caso confirmado.

Durante a tarde desta quinta-feira, dia 5, foi confirmado o nono caso, o de um homem de 42 anos que esteve em Itália e que se encontra em tratamento no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

No boletim divulgado ao final do dia de quarta-feira sobre a situação epidemiológica em Portugal, a DGS informava que estavam registados 117 casos suspeitos.

Para além dos casos em Portugal, recorde-se que um tripulante português de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção. Antes, Adriano Maranhão, outro dos portugueses infetados no Japão com o novo coronavírus, teve alta hospitalar a 1 de março.

Em Portugal, quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas — que incluem febre, dores no corpo e cansaço — deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúdeNão se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-geral de Saúde.

Entre as recomendações de saúde para evitar infeções está: Lavagem frequente das mãos com detergente, sabão ou soluções à base de álcool; Ao tossir ou espirrar, fazê-lo não para as mãos, mas para o cotovelo ou para um lenço descartável que deve ser deitado fora de imediato; Evitar contacto próximo com quem tem febre ou tosse; Evitar contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos; Deve ser evitado o consumo de produtos de animais crus, sobretudo carne e ovos; Caso se dirija a uma unidade de saúde com suspeitas de infeção ou sintomas deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.

Estas são as principais recomendações das autoridades de saúde à população

O surto do novo coronavírus detetado na China tem levado as autoridades de saúde a fazer recomendações genéricas à população para reduzir o risco de exposição e de transmissão da doença. Eis algumas das principais recomendações à população pela Organização Mundial da Saúde e pela Direção-geral da Saúde portuguesa:

  • Lavagem frequente das mãos com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Ao tossir ou espirrar, fazê-lo não para as mãos, mas para o cotovelo ou para um lenço descartável que deve ser deitado fora de imediato;
  • Evitar contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Evitar contacto direto com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Deve ser evitado o consumo de produtos de animais crus, sobretudo carne e ovos;
  • Em Portugal, caso apresente sintomas de doença respiratória e tenha viajado de uma área afetada pelo novo coronavírus, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24).

De referir que a Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou um microsite sobre o novo coronavírus (Covid-19), onde os portugueses podem acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo e esclarecer dúvidas sobre a doença.

O Covid-19 é o nome atribuído pela Organização Mundial de Saúde à doença provocada pelo novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, no final do ano passado.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países.

A Itália, o país mais afetado na Europa, anunciou na quarta-feira o encerramento de todas as escolas e universidades a partir de hoje e até 15 de março, como medida de precaução face à epidemia de Covid-19, que no país já matou mais de 100 pessoas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

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