“Sou um mensageiro”

Quem o diz foi “Moisés”, um manifestante que se destacou entre os demais nos protestos de Hong Kong. Exibia num cartaz os “cinco mandamentos” do movimento pró-democracia. Os protestos de hoje foram mais um capítulo da contestação na rua, iniciada em junho contra as alterações à lei da extradição (esta proposta entretanto foi suspensa, mas a revolta da população generalizou-se e deu lugar a uma denúncia da “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica).

“Tem vergonha”

Ouviu-se hoje pelas ruas de Londres. O destinatário da mensagem era Boris Johnson, o novo primeiro-ministro britânico, que pediu recentemente a suspensão do parlamento britânico, quando se esperava um debate sobre os planos do Brexit. Em várias cidades do Reino Unido, houve manifestações contra os planos do primeiro-ministro e a hipótese de uma saída sem acordo.

“Cheque em branco” (e um Rui Rio poeta)

Há quem não os passe. E António Costa acredita que os portugueses não têm de lhe entregar um nas eleições de dia 6 de outubro. O primeiro-ministro falava na Madeira, em dia de “rentrée” política para o PS, PSD e CDS. Os “laranjinhas” retomaram a atividade na habitual Festa do Pontal, com Rui Rio a declamar poemas e a “comprar guerras”. Os centristas, também na Madeira, disseram ter uma “vacina contra sondagens” — que lhes dão 4,5% das intenções de voto, afastando a possibilidade de a direita formar maioria.

Por fim, dois acidentes de viação mortais, a começar pelo primeiro da história

Faz hoje 150 anos que se deu a primeira morte registada por um acidente de automóvel. A publicação norte-americana The Atlantic conta a história. Se preferir em português, o Observador e o JN também a recordam.

Mais recente, mas já com 22 anos, foi o acidente em que morreu a princesa Diana. O trágico desastre num túnel de Paris deu-se, na verdade, na noite de 30 de agosto, mas a “Princesa do Povo” acabou por morrer a 31. É uma boa oportunidade para reler este artigo de há dois anos, onde José Couto Nogueira nos lembra porque é que Diana “reinventou a ideia de ser princesa no século XX”.

O último dia do (querido) mês de agosto foi assim. E eu, sem conseguir fugir à rima, sou a Margarida Alpuim.