"O governo não tem feito uma gestão séria em várias matérias. Nos combustíveis, no alívio do IRS, na saúde. No dia 23 de agosto, 8 de setembro e 13 de setembro assistimos a três agravamentos fiscais no preço do combustível feitos à sexta ou ao domingo, sem comunicação prévia, sem explicação ao país pela calada, para ver se ninguém dava por ela”.
Este último é muito grave. Temos uma situação caótica. A ideia de que o Governo tinha conseguido limpar as listas de espera para as cirurgias de oncologia. Os pacientes deixarem de estar na lista, mas continuam à espera. Eles não resolveram a espera, apenas as listas", criticou Pedro Nuno Santos. "Eles garantem que não há ninguém na lista, mas continuam à espera".
Na educação, Pedro Nuno Santos afirmou que "o Governo diz ao país que no ano passado havia 324 mil alunos sem professores. Se no ano passado tivemos 72 mil sem um professor em uma disciplina, agora temos cerca de 120 mil alunos sem um professor numa disciplina".
"Quando saímos do governo, identificamos 87 mil famílias a viver em situação precária. Quando saímos, já tínhamos plano. O que o governo apresentou foi um recuo. Eles passaram a mensagem que duplicaram o objetivo do governo anterior, mas não. Este governo tem feito propaganda, quer eleições antecipadas. Mas, não vale tudo na política", atirou Pedro Nuno Santos.
"Na oposição, temos de tomar estas notas. A forma como o PSD tem lidado com os portugueses é: falta de transparência e ilusões permanentes", criticou.
"O partido socialista perdeu eleições e tem sido o mais pressionado para assegurar o governo do partido que venceu eleições", disse. "Agora, é pedido ao PS que sustente o governo com um política distante da nossa. Sabíamos que as nossas políticas são distantes. É quase impossível aprovarmos um Orçamento de Estado assim. Mas, queremos dar condições, estamos disponíveis, para o viabilizar. Mas, isso não quer dizer que abdicamos da nossa política para o país. O nosso compromisso é para os portugueses, não é para o PSD", afirmou.
"Nós queremos garantir que algumas medidas erradas sejam adoptadas", disse Pedro Nuno Santos quanto ao Orçamento de Estado
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