Ajudar com donativos em dinheiro

  • Em "apelo de emergência" inserido na página oficial, a Cruz Vermelha Portuguesa informa que comunicou à sua congénere o envio de cinco mil euros e "a disponibilidade para apoiar as respostas humanitárias", assim como já pediu "à comunidade para contribuir através de donativos para o seu Fundo de Emergência". Os donativos para o Fundo de Emergência podem ser transferidos para a conta bancária: PT50 0010 0000 3631 9110 0017 4 ou por pagamento de serviços no Multibanco para a entidade 20999, com a referência 999 999 999.
  • A Cáritas Portuguesa emitiu um comunicado a informar sobre o envio de 25 mil euros para ajudar Moçambique. Na sua página na Internet, a organização indica que em situações de emergência internacional a ajuda poderá ser feita através do fundo de emergências internacional que recebe donativos através da conta: IBAN: PT50 0033 0000 01090040150 12.
  • A UNICEF indica que, além do donativo que pode efetuar através do seu website, pode fazê-lo também através da aplicação MBWay – 919 919 939, de Transferência ou depósito bancário através da conta: IBAN PT50 0033 0000 5013 1901 2290 5, por pagamento de serviços no Multibanco para a entidade 20 467, com a referência 777 777 777 ou através de um donativo por correio  (Cheque dirigido ao Comité Português para a UNICEF, na Rua António Augusto Aguiar, 21 -3E, 1069–115 Lisboa).
  • A organização não-governamental Oikos já está no terreno, na zona da Beira, uma das mais afetadas pelo ciclone Idai, em Moçambique. A ONG portuguesa indica que está a "preparar as condições logísticas para apoio às populações afetadas", trabalhando em coordenação com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, com as Nações Unidas e parceiros humanitários. A Oikos vai em breve começar "a distribuir kits de bens de primeira necessidade, materiais para a construção/reparação de abrigos e materiais para água e saneamento para as populações do distrito da Beira e do Dondo, de acordo com as necessidades e prioridades identificadas".A ONG disponibiliza uma conta para receber donativos: PT50 0036 0265 9910 0013225 29.

Ajudar com a doação de bens

  • A Embaixada de Moçambique em Lisboa está a pedir produtos alimentares enlatados. Estes devem ser enviados para a sede nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, no Jardim 9 de Abril, 1249-083, em Lisboa.
  • Os CTT – Correios de Portugal, em parceria com os Correios de Moçambique, arrancaram no dia 25 de março com uma ação de recolha de roupas para enviar para Moçambique. Todavia, a recolha já terminou, segundo a informação disponível na sua página. Na mensagem, os CTT "agradecem a solidariedade de todos os portugueses que contribuíram", assegurando que "os Correios de Moçambique se encarregarão de encaminhar os donativos para o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades".
  • O Sporting vai promover uma recolha de alimentos em solidariedade com as vítimas em Moçambique da passagem do ciclone Idai, no dérbi com o Benfica para a Taça de Portugal de futebol, no próximo dia 3 de abril. Antes, as equipas de futebol feminino dos dois clubes vão disputar um jogo de solidariedade em 30 de março, no Estádio do Restelo, em Lisboa cuja receita vai reverter a favor das vítimas da passagem do ciclone Idai em Moçambique.
  • A Câmara Municipal de Lisboa definiu como pontos de recolha de donativos em géneros mais prioritários (medicamentos, essencialmente, para infeções gastrointestinais e analgésicos, produtos alimentares enlatados com período de validade prolongado, produtos para o tratamento de água e produtos de higiene pessoal e limpeza de instalações) os quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) da cidade: D. Carlos I, Martim Moniz, Graça, Defensores de Chaves, Santo Amaro, Monsanto, Alvalade, Benfica, Marvila, Encarnação e Alta Lisboa.
  • A Câmara Municipal de Coimbra disponibilizou-se para recolher, a partir de dia 22 de março, na Casa Municipal da Proteção Civil, com lugar na Av. Mendes Silva, bens alimentares e de primeira necessidade para ajudar. A  autarquia decidiu ainda disponibilizar 150 mil euros em apoio na área da saúde às vítimas do ciclone Idai.
  • Penafiel vai criar uma rede de recolha de bens, em que vão colaborar juntas de freguesia e instituições de solidariedade social, que disponibilizarão locais para recolha dos bens doados pela população. No total, a campanha prevê a criação de uma rede com 40 pontos de recolha e os bens prioritários são roupas, produtos alimentares enlatados, produtos de higiene pessoal e de limpeza de instalações.
  • O Benfica vai promover, a partir de dia 21 e até ao final de março, a recolha de alimentos enlatados, para serem enviados para Moçambique. As contribuições devem ser entregues em qualquer Casa do Benfica, mantendo-se o período de recolhas até 31 de março. No estádio da Luz, os contributos serão recebidos a partir do dia 27, também até ao fim do mês. O clube vai disponibilizar espaço de transporte gratuito nos contentores fretados pela Fundação Benfica às "organizações associativas ou outras que pretendam realizar recolhas".
  • A comunidade académica da Universidade do Porto está a recolher ajuda para enviar para Moçambique. As estudantes Melissa Lucas, Yara Chadreque e Karina Kalova procuram ajudar com bens alimentares não perecíveis. Para tal, os alunos da universidade portuense podem contactá-las pelos telefones 963 005 913 (Melissa Lucas) e 934 423 929 (Yara Chadreque). Já na Faculdade de Letras, a campanha “Ajuda Moçambique” pede donativos e bens como lixívia, bolachas, sabão azul, comida enlatada, produtos de higiene, roupas de verão e fraldas para crianças. Estes bens podem ser deixados entre esta terça (26/03) e quinta-feira (28/03), no bar dos alunos daquela instituição.
  • A Câmara de Montemor-o-Velho lançou uma campanha de solidariedade através da recolha de "bens considerados prioritários", em articulação com os bombeiros e proteção civil. Entre os bens solicitados, destacam-se alimentos de validade prolongada, como enlatados, empacotados, arroz, açúcar, massa, óleo; produtos de higiene pessoal; meios de purificação de água, nomeadamente cloro e detergentes; bens de abrigo, redes mosquiteiras, repelente, tendas, cobertores, lençóis; materiais de construção, como chapas de zinco, pregos e barrotes.
  • A Câmara Municipal de Gouveia, no distrito da Guarda, está a realizar também uma ação de recolha de bens de primeira necessidade (alimentos, medicamentos e produtos de higiene e de limpeza). Em comunicado, a autarquia fez saber que a recolha é feita nas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e Juntas de Freguesia do concelho.
  • O Governo da Madeira vai lançar uma campanha de recolha de bens no arquipélago, intitulada "Madeira e Porto Santo: Juntos por Moçambique", que vai decorrer entre 29 e 7 de abril. Na campanha de recolha é explicitamente solicitada roupa para bebé e mulher (“100% de algodão”) e enlatados. A ações de recolha são coordenadas pela Cruz Vermelha, Cáritas Diocesana e Banco Alimentar no Funchal, estendendo-se ao Porto Santo e tendo como pontos de recolha, entre outros espaços, as casas do povo em diversos pontos da Madeira.
  • O município de Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, divulgou que está a pedir o apoio da população para oferecer roupa às pessoas afetadas pelo ciclone Idai, em Moçambique. A ação de solidariedade da autarquia está a decorrer até ao dia 3 de abril. Todas as pessoas poderão entregar roupas no Serviço de Ação Social do município.

Quem já está a ajudar

  • A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) vai promover em todos os jogos da 27.º jornada da I e II ligas uma campanha de apoio a Moçambique. A iniciativa é promovida em parceria com a congénere moçambicana e a TAP (que fará o transporte dos bens), e decorrerá em todos os estádios que recebam encontros da próxima ronda das duas competições de futebol profissional.
  • Cerca de 60 músicos — entre os quais Selma Uamusse, B. Fachada, Gisela João, Lula Pena, Ricardo Toscano, Wasted Rita, Alice Geirinhas, Hugo Canoilas, António Poppe, Igor Jesus, Xavier Almeida, Joana Hintze, Filipe Sambado, Jasmim, Primeira Dama e Ricardo Toscano com Pedro Sousa e Gabriel Ferrandini — estiveram  domingo, 24 de março, na associação cultural ZDB, em Lisboa, para apoiar a população moçambicana. A iniciativa solidária tinha por objetivo angariar verbas e donativos que serão entregues ao Grupo Unidos pela Beira.
  • Vários artistas atuam no Teatro Capitólio, em Lisboa, no dia 2 de abril, num espetáculo transmitido em direto pela RTP, cujas receitas revertem integralmente para associações que prestam assistência em Moçambique. Há três categorias de bilhetes - espetáculo e bilhetes-donativo -, que estarão à venda a partir de 25 de março e haverá ainda uma linha de valor acrescentado, criada em especial para o efeito, e um ‘call center’ para que pessoas fora de Portugal ou que queiram contribuir com um valor superior, possam dar o seu contributo. As sete associações beneficiárias são a Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI), Cáritas Portuguesa, Cruz Vermelha Portuguesa, Médicos Sem Fronteiras, Associação HELPO, a Fundação Girl Move, e a ACRAS - Associação Cristã de Reinserção e Apoio Social.
  • Portugal enviou uma força de reação rápida constituída por 35 militares portugueses, uma equipa cinotécnica e médicos, a bordo de um avião C-130, para apoiar as operações em Moçambique. Um segundo avião C-130 estará em condições de voar para Moçambique a partir de dia 22, com mais equipas de apoio.
  • Também a Câmara de Lisboa, em comunicado enviado às redações, indicou que "face à dramática situação que Moçambique tem estado viver nos últimos dias", vai "conceder um apoio de 150 mil euros", informando igualmente "a disponibilidade imediata de envio de equipas multidisciplinares de técnicos para apoio a necessidades básicas no terreno". Foram igualmente recolhidos medicamentos nos quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa e entregues à Cruz Vermelha.
  • Os bancos Millenium BCP e Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a seguradora Fidelidade anunciaram que vão entregar à Cruz Vermelha Portuguesa e à UNICEF 150 mil euros para apoiar a população afetada pelo ciclone Idai em Moçambique.
  • A Companhia de Teatro de Braga (CTB) vai doar a Moçambique a receita da bilheteira dos espetáculos agendados para 26 e 27 março no Theatro Circo.  O diretor da CTB, Rui Madeira adiantou que, se as sessões tiverem lotação esgotada, poderão ser angariados 7.000 euros. Além do bilhete, que custará cinco euros, o público pode ainda contribuir com outras quantias.
  • A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai avançar com um apoio de 500 mil euros para ajudar o povo moçambicano, estando  a trabalhar com a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e com a Embaixada de Portugal em Maputo a melhor forma de efetivar essa ajuda financeira.
  • O Santuário de Fátima vai enviar um donativo de 15 mil euros através da Cáritas Portuguesa.

  • A União Europeia também já anunciou um apoio de emergência de 3,5 milhões de euros para ajudar a população africana afetada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué. Ao "pacote inicial" junta-se uma verba de 150 mil euros, que será utilizada para "fornecer apoio logístico" para os afetados, através de abrigos de emergência, higiene, saneamento e cuidados de saúde.
  • A União Africana (UA) mobilizou 350 mil dólares (310 mil euros) para os três países, devendo Moçambique - o mais afetado pelo ciclone Idai - receber 150 mil dólares (110 mil euros).
  • A Health4MOZ, organização não-governamental de desenvolvimento sediada no Porto, vai fazer deslocar para a cidade da Beira, em Moçambique, uma equipa médica que permanecerá no terreno durante um mês.

  • O município de Sintra vai prestar apoio financeiro de 120 mil euros e logístico, na sequência do acordo de geminação entre as duas autarquias.
  • A Arquidiocese de Braga anunciou que vai enviar 25 mil euros para a Arquidiocese da Beira para contribuir para os esforços de salvamento da população e reconstrução das infraestruturas afetadas. A Arquidiocese de Braga acrescenta que vai também estabelecer uma “ponte de distribuição imediata (...), por forma a colmatar as necessidades da forma mais célere possível”.
  • A petrolífera norte-americana ExxonMobil anunciou no dia 19 um donativo de 300.000 dólares (264.200 euros) para organizações de ajuda humanitária em Moçambique. A maioria deste valor será entregue à Cruz Vermelha norte-americana para "as missões de salvamento em curso e para alimentação, abrigo e conforto para as vítimas da tempestade".
  • A Portucel Moçambique vai contribuir com dois milhões de meticais (cerca de 29 mil euros) para apoiar populações e comunidades das províncias moçambicanas de Manica e Zambézia, onde a empresa tem investimentos.
  • O Governo britânico anunciou no dia 20 de março um montante adicional de 14 milhões de euros para ajuda humanitária às vítimas da passagem do ciclone Idai por Moçambique, Maláui e Zimbabué, somando aos sete milhões de euros confirmados anteriormente - 21 milhões de euros no total. A ajuda do Reino Unido será usada para responder às necessidades imediatas, incluindo o acesso a água potável, para consumo, e para lavar, o que também ajuda a impedir a disseminação de doenças, bem como o fornecimento de alimentos e a distribuição de abrigos de emergência para os desalojados.
  • Durante o dia 20 de março, a Noruega anunciou um apoio de 620 mil euros para os três países, sendo que o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país não exclui um reforço desta verba.
  • No dia 18 de março, o Governo Espanhol expressou o seu "profundo pesar" e alocou uma verba de 50 mil euros para apoio humanitário.
  • A empresa sul-africana Grindrod anunciou o envio um navio porta-contentores para Moçambique, para fazer chegar a ajuda humanitária internacional de Maputo à Beira.

  • As Nações Unidas apelou a uma ajuda inicial de 40,8 milhões de dólares para as ações de emergência junto das 400 mil pessoas afetadas pelo ciclone tropical alertando sobretudo para a situação na cidade da Beira.
  • A Alemanha anunciou uma ajuda no valor de um milhão de euros a Moçambique e Estados Unidos vão enviar 200 mil dólares para ajudar as populações moçambicanas afetadas pelo ciclone Idai.
  • Cabo Verde vai ajudar Moçambique com uma verba de 200 mil dólares - metade da verba através do Orçamento do Estado cabo-verdiano e a outra metade proveniente de empresas - e o país colocou à disposição das autoridades moçambicanas responsáveis pelas operações de resgate uma equipa de saúde composta por quatro médicos e seis enfermeiros.
  • O Governo angolano enviou a 22 de março para a cidade da Beira um avião com cerca de 100 técnicos de saúde e material médico e medicamentoso para apoiar as populações afetadas.
  • O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, anunciou um apoio de 100.000 dólares (cerca de 88 mil euros) a Moçambique.
  • O Governo timorense aprovou a doação de um milhão de dólares para apoio a Moçambique. A doação foi aprovada em reunião do Conselho de Ministros, segundo um comunicado do executivo.
  • O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, anunciou no dia 27 de março o envio de um avião com ajuda humanitária para Moçambique.
  • A Câmara de Redondo, no distrito de Évora, vai adquirir medicamentos, no valor de três mil euros, para enviar para Moçambique. Segundo o município, a proposta foi apresentada pelo presidente do município, António Recto, na mais recente reunião de câmara, tendo sido aprovada por unanimidade. Redondo “demonstra o seu apoio às vítimas do furacão, reforçando igualmente os laços com um dos nossos países irmãos que enfrenta uma das maiores catástrofes naturais da sua história”, pode ler-se numa nota do município.

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[Última atualização às 15:06 de 29/03/2019]