Johnson, acompanhado de vários ministros, recebeu um grupo de executivos na residência e escritório oficial, em Downing Street, no âmbito de uma série de reuniões com o setor de energia para tentar aumentar a produção nacional diante da incerteza sobre o abastecimento global.
Os participantes, incluindo empresas como NuScale, Rolls Royce, Rothesay Life ou Westinghouse Electric Company, discutiram “os benefícios de aumentar o investimento e remover as barreiras que impedem o desenvolvimento”, refere um comunicado.
Também participaram no evento a Nuclear Industry Association, Aviva Investors, Balfour Beatty, Bechtel Group Incorporated, EDF Energy, GE Hitachi Nuclear Energy, L&G, MACE, NAMRC, Nuclear Power Jacobs, Urenco e USS.
Os presentes concordaram em “trabalhar juntos para tornar os projetos operacionais de forma mais rápida e económica”, afirma o mesmo comunicado.
Johnson defende que “a energia nuclear deve ser uma parte importante do futuro sistema energético do Reino Unido, como uma fonte limpa, fiável e segura”.
O chefe do Governo anunciou há poucos dias que pretende apostar em projetos nucleares, após anos de estagnação, apesar da oposição não só de grupos ambientalistas, mas também de políticos de vários partidos.
O jornal “Financial Times”, citando fontes governamentais, noticia hoje que os planos podem envolver a construção de “pelo menos meia dúzia de novas grandes centrais entre 2030 e 2050”.
Todas as seis centrais nucleares existentes no Reino Unido, exceto uma, estão previstas fechar até 2030, deixando apenas 4,45 GW de capacidade nuclear, metade da produção no início da década, explica o jornal.
O executivo britânico pretende apresentar ainda este mês a estratégia de segurança energética que, conforme previsto, combinará energias renováveis, energia nuclear e gás para uso doméstico.
Recentemente, Johnson reuniu-se com dirigentes das principais empresas de petróleo e gás para analisar um aumento do investimento em projetos de exploração do Mar do Norte, a fim de garantir a segurança energética no Reino Unido e reduzir a dependência das importações da Rússia.
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