Segundo o reitor do Santuário, Carlos Cabecinhas, o Centro de Escuta funcionará como “um lugar para o acolhimento incondicional de quem sente a necessidade de contar a história da sua fragilidade pessoal e ser ouvido e ajudado com compaixão por pessoas competentes na arte de escutar e cuidar espiritualmente”.
Em informações divulgadas na página do Santuário de Fátima na Internet, o objetivo da nova valência é oferecer a quem chega, “marcado pela dor, pela dúvida existencial ou pelo sofrimento espiritual, um serviço em que poderá encontrar alguém que seja capaz de ajudar cada um a descobrir em si mesmo os recursos interiores que lhe permitam integrar e superar a situação que está a viver”.
A finalidade do Centro de Escuta, segundo Carlos Cabecinhas, é “acolher empaticamente a todos, sem qualquer tipo de discriminação ou exclusão, preconceito ou juízo prévio, como um lugar de reparação do coração”, tendo a ideia surgido da perceção de que há um elevado número de peregrinos em situação de fragilidade que “sentem necessidade de alguém que os acolha, escute e ajude”.
O Centro, de acordo com o Santuário, destina-se a todas as pessoas que estejam a atravessar um momento mais difícil, causado pela doença, solidão, medo, luto, angústia, ressentimento, dificuldades de aceitação pessoal, ou outras feridas e mágoas interiores, impossibilidade de perdoar a outros ou a si mesmo, conflitos ou roturas familiares, relações problemáticas com os outros, problemas laborais, crises de fé ou de inclusão eclesial, interrogações religiosas, ausência de sentido para a vida.
Os capelães do Santuário, a par de alguns colaboradores profissionais e voluntários, vão integrar a equipa do Centro de Escuta, que funcionará no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade.
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