Covid-19. Parece que afinal não haverá cerco sanitário na Invicta. Ontem parecia algo que poderia acontecer, uma realidade aparentemente ponderada, mas hoje ficou esclarecido que "não faz qualquer sentido". É verdade que ainda esta segunda-feira a diretora-geral da Saúde afirmava que a decisão estava a ser equacionada, porém, sabe-se agora que Graça Freitas falava de forma "generalista". Ou seja, "há muitas situações no país em que isso se pode colocar", mas o Porto não é uma delas.
A informação foi revelada pelo secretário de Estado António Lacerda Sales durante a conferência de imprensa para abordar o estado da Covid-19 em Portugal — 7443 casos de infeção confirmados e 160 mortos — onde se abordou este tema. Não exclusivamente, claro, pois logo pela manhã começaram a surgir notícias de "duplicações de números". O melhor será recordar os pontos essenciais da conferência aqui.
Quer isto dizer que não há espaço para cerco, mas ainda assim tem de existir para molas. Porque é importante que se mantenha "pressão na mola". E quem o diz é o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que deu sinal favorável ao prolongamento do Estado de Emergência, que será decidido esta semana. (Há uma semana, citando os especialistas, explicava que a pandemia de covid-19 era como "uma mola" que se está a tentar conter com "uma pressão muito firme".)
Economia. A pandemia está agitar os mercados e o setor financeiro. Portanto, impõem-se as questões: o que é preciso para salvar a economia? Ora, de Espanha aos Estados Unidos, esta parece ser a resposta. No entanto, será que o apoio do Estado às empresas e às famílias durante a pandemia é suficiente? O João Dinis voltou a falar com Bruno Janeiro, analista da Air Trading, para descobrir.
Por cá, ao final do dia, a TAP confirmou que vai avançar com ‘lay-off’ para 90% trabalhadores (são perto de 11 mil) e com a redução do período normal de trabalho em 20% para os restantes colaboradores.
Desporto. Ninguém ficará por cima nesta questão e esta área em concreto não é diferente. Contudo, hoje foi dia de se saber algo bom: o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) recebeu a homologação grau 1 da Federação Internacional do Automóvel (FIA). E o que é isto significa? De que o autódromo está "no ponto" para receber corridas e testes de Fórmula 1. Curiosamente, horas antes, ficou a saber-se que as equipas estavam impedidas de trabalhar em evoluções para os seus carros durante 2020. Assim, acredita a FIA, as escuderias mais pequenas não saem prejudicadas.
Agora, um salto das pistas para o reduto do Mengão. Jorge Jesus: fica no Flamengo ou vai partir para nova aventura? O contrato com os rubro-negro termina daqui a uns meses. Portanto, impõem-se umas questões sobre as vantagens e desvantagens de ficar ou sair. Este é o cerne da questão que o Victor Abussafi aborda na sua crónica semanal sobre o Brasileirão.
Diário de um pai em casa. Hoje parece que há vontade de sair à rua de pijama.
Ensino. Ficou a saber-se hoje que as notas do segundo período vão ser comunicadas diretamente aos alunos pelas escolas para salvaguardar a proteção de dados e que deverá haver notícias sobre o início do terceiro período letivo até 9 de abril.
Internet. No ramo tecnológico, um alerta à comunidade: a plataforma Kuanto Kusta prevê uma rotura de 'stock' em Portugal de produtos eletrónicos devido ao elevado número de encomendas online registado nas últimas semanas.
Sugestão de streaming de confinamento.
"Sunderland ' Til I Die", da Netflix. É uma série documental sobre a luta de um clube inglês (Sunderland) pela permanência na Premier League na época 2017-2018. É retrato dos bastidores não só de um clube, mas daquilo que este representa para toda uma cidade. Quem gosta de futebol muito provavelmente já viu, pelo que esta recomendação vem mais ao jeito de alerta: a segunda temporada estreia amanhã.
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