Mário Mourão enviou uma carta ao presidente da tendência sindical socialista da UGT (TSS/UGT), Carlos Silva, a anunciar a sua candidatura à presidência da tendência e, por inerência, a secretário-geral da central.

"Nunca é demais salientar o papel insubstituível que a UGT e a TSS têm desempenhado na luta contra esta chaga social e na defesa dos legítimos direitos e interesses dos trabalhadores", disse na carta dirigida a Carlos Silva, que a UGT divulgou à imprensa.

Segundo o sindicalista, foram "todos estes desafios" que o levaram a decidir candidatar-se aos cargos atualmente ocupados por Carlos Silva.

Na missiva, Mário Mourão disse que a decisão não foi fácil, tendo em conta o "momento difícil que se vive no setor bancário", em cuja luta diz estar "seriamente empenhado".

"Mas, com o orgulho decorrente do legado da nossa central, e após o profícuo diálogo [...] travado com os diversos sindicatos filiados na UGT, entendo ter chegado o momento de assumir tão pesadas e quão honrosas responsabilidades", afirmou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN, antigo Sindicato dos Bancários do Norte) garantiu que respeitará na íntegra a decisão que for tomada no congresso da TSS/UGT e que, caso seja eleito, dará a mesma atenção a todos os setores da sociedade.

"Só assim, em unidade, continuaremos a fortalecer-nos e a travar, com lealdade, mas com determinação, os combates que nos forem exigidos pela sociedade portuguesa [...] digam eles respeito ao setor público, setor empresarial do Estado ou setor privado", afirmou na carta.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, anunciou na quinta-feira passada, dia 16, que se vai candidatar à liderança da UGT.

Quando, há cerca de ano e meio o atual secretário-geral da UGT, Carlos Silva, reafirmou que não se recandidataria à liderança da central, José Abraão manifestou a sua disponibilidade.

Esta é a primeira vez que a presidência da TSS/UGT conta com mais do que uma candidatura.

Cabe ao congresso da tendência sindical socialista, marcado para meados de novembro, decidir quem será o seu presidente e consequentemente o candidato a secretário-geral da UGT.

Normalmente é o presidente da tendência sindical socialista que se candidata posteriormente ao cargo de secretário-geral da UGT, embora estatutariamente possam apresentar-se outros candidatos no congresso da central, desde que reúnam os apoios necessários, mas isso nunca aconteceu na história da UGT.

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