Os alunos de Macau e Angola são os únicos que conseguem que as escolas portuguesas que frequentam no estrangeiro tenham média positiva nos exames nacionais do secundário, segundo dados do Ministério da Educação.
Mais de metade das escolas secundárias tiveram, em 2017, média positiva nos exames nacionais de Biologia e Geologia, uma área científica importante para quem quer tirar cursos superiores de saúde.
Seis em cada dez escolas secundárias tiveram, no ano passado, média negativa no exame nacional de Física e Química, uma área cientifica importante para quem quer tirar um curso superior de engenharia.
Mais de 80% das escolas secundárias tiveram, no ano passado, média positiva no exame nacional de Português, um aumento de quase 10% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério da Educação.
Os alunos do secundário tiveram, no ano passado, melhores notas nos exames nacionais de Matemática e o número de escolas com média positiva representa já três quartos do total, segundo dados do Ministério da Educação.
As raparigas do secundário tiveram melhores notas na maioria dos exames nacionais de 2017 e os rapazes destacaram-se apenas nas disciplinas de Biologia e Geologia, Geografia, Geometria Descritiva e Inglês.
Seis em dez escolas tiveram resultados negativos, a maioria concentrada nos 1.003 estabelecimentos de ensino públicos, entre as 1.221 que fizeram exames do 9.º ano no ano passado.
O Colégio Encosta Nova, no Porto, passou de uma média negativa nos exames do 9.º ano para uma média positiva e lidera as subidas no ‘ranking’ das escolas deste ano, com uma ascensão de 968 lugares.
As notas obtidas por uma só aluna podem fazer uma escola subir mais de 800 lugares no ‘ranking’ de exames do 9.º ano, como se verificou em Alcoutim, distrito de Faro, observou o diretor do estabelecimento.
Um em cada cinco alunos do ensino profissional acaba por abandonar a escola ou optar por outra modalidade de ensino secundário, mostram dados do Ministério da Educação, o que pode ameaçar as metas do Governo, defendem as escolas.
O representante dos diretores escolares, Manuel Pereira, criticou os governantes por ignorarem os ‘rankings’ e não investirem no conjunto de escolas que sistematicamente ficam nos piores lugares, lembrando que as crianças não podem ser condenadas ao insucesso.
A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues defende que os ‘rankings’ das escolas são “um indicador pobre e redutor”, sem utilidade para avaliar a qualidade do trabalho que estas produzem e que “só servem para angustiar as famílias”.
A divulgação dos ‘rankings’ das escolas com base nas médias dos exames é “um ritual em desgaste” que simula que procede “de forma séria, pretensamente científica à avaliação das escolas portuguesas”, defendeu a Fenprof em comunicado.
O Ministério da Educação decidiu analisar as escolas tendo em conta os alunos que conseguiam terminar o ciclo de ensino sem chumbar e sem ter negativa nos exames nacionais e chamou-lhe “Percursos Diretos de Sucesso”.
O colégio que ficou em primeiro lugar do ‘ranking’ geral é uma das 16 escolas que inflacionam, sistematicamente, as notas dos seus alunos, segundo dados do Ministério da Educação analisados pela Lusa.
Os alunos das secundárias públicas melhoraram os seus resultados nos exames nacionais do ano passado, uma realidade a que escaparam os estudantes do privado, cuja média desceu ligeiramente, revelam dados do Ministério da Educação.
Os primeiros 27 lugares das escolas com melhores médias nos exames nacionais do secundário são ocupados por colégios privados, registando-se uma subida de cinco lugares das escolas públicas no ‘ranking’.
Os alunos do 9.º ano e do secundário melhoraram nos exames nacionais, mas em mais de 70% das escolas a maioria dos seus estudantes chumba pelo menos um ano ou tem negativa nas provas.
Os alunos das escolas secundárias do distrito do Porto conseguiram a melhor média nacional nos exames realizados no ano passado, segundo dados do Ministério da Educação.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, na Guarda, que a reforma da descentralização ainda não foi feita porque a maioria que governa o país "não entendeu que isso fosse uma prioridade".
O PSD de Lisboa manifestou-se hoje preocupado com a ausência de um plano de apoio à população sem-abrigo da cidade, perante a nova vaga de frio e exigiu medidas imediatas.
O presidente do IPO-Porto defendeu hoje que "seria pouco sensato" não legalizar o uso terapêutico da canábis em Portugal, revelando que nenhuma terapia atualmente em uso no tratamento do cancro "vai além dos efeitos paliativos".
O presidente do PSD considerou hoje "inquietante", quando são registados "casos de corrupção ao mais alto nível da sociedade", que o Estado "se refugie no andamento da Justiça", numa referência aos casos de adoções ilegais de crianças.