Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
Se nos transportarmos até à Jerusalém do princípio do primeiro milénio, aterraremos numa cidade que é parte do Império Romano. Que línguas se falariam lá?
Serão as línguas de povos sem escrita mais simples do que as línguas com padrão escrito? É fácil pensar que sim — só que não é o que encontramos na realidade.
Hoje conto a história da portuguesa que não gostava do catalão; do barcelonês que não gostava da Catalunha; do padre que tinha inveja de Portugal; e de uns quantos portugueses que iam perdendo o autocarro…
Façamos uma breve viagem à escrita de outras épocas. Começamos por Eça, passamos por Camões e terminamos em Fernão Lopes. Aproveitamos para falar de tradução.
Os livros também são como as cerejas. Mas para contar esta história, tenho de começar não num livro, mas numa festa. A festa de passagem de ano de 2015 para 2016.
Um espanhol, quando entra no Museu dos Coches, é bem capaz de coçar a cabeça: então onde estão os automóveis? Vejamos a história da palavra «coche» e da palavra «carro».