Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
O galego e o português estão próximos — mas será possível quantificar essa proximidade? Por outro lado, será possível perceber até que ponto o português actual se distanciou do português da época de Camões? Aqui ficam (possíveis) respostas.
Não, não é. É uma expressão portuguesa daquelas boas e saborosas (digo eu). E mesmo que não fosse saborosa, continuava a ser uma expressão portuguesa que não merece ser riscada dos nossos textos só porque há quem não compreenda o seu sentido.
Nos comentários aos debates eleitorais, algumas pessoas concentraram-se no uso (ou na falta dele) das famosas gravatas. Lembrei-me de fazer uma viagem pela história dessa palavra.
Uma visita ao Mindelo mostra-nos uma intrigante paisagem linguística — façamos uma viagem de Cabo Verde a Portugal, passando pela Suíça, a propósito das línguas.
A palavra «Internet» veio para ficar — mas agora é uma velha celebridade, que todos conhecem, mas que já não aparece assim em tantos filmes (ou seja, conversas). Se virmos bem, usamo-la bem menos do que nos tempos (ali pela mudança de século) em que era a palavra da moda.
A situação linguística dos países de língua árabe confunde-nos: afinal, a língua oficial é o árabe, mas os locais dizem-nos que as diferenças entre os vários árabes são tão grandes como entre as línguas latinas. Se um marroquino conversar com um iraquiano na língua que usa para falar com os filhos,