Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
Os livros também são como as cerejas. Mas para contar esta história, tenho de começar não num livro, mas numa festa. A festa de passagem de ano de 2015 para 2016.
Um espanhol, quando entra no Museu dos Coches, é bem capaz de coçar a cabeça: então onde estão os automóveis? Vejamos a história da palavra «coche» e da palavra «carro».
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
Como será contar a história não de um idioma em particular, com as suas transformações e expansões, mas sim das várias línguas que se ouviram numa só cidade, ao longo dos séculos? Escolho Lisboa, por ser a cidade onde por acaso vivo.
Ao viajar até França, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Na semana da Páscoa, decidi fazer mais uma viagem pelas palavras do mundo. Desta vez, vamos conhecer cinco palavras da língua mais curiosa das redondezas: o basco. As palavras hão-de nos levar ao outro lado do Atlântico.