Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
Como será contar a história não de um idioma em particular, com as suas transformações e expansões, mas sim das várias línguas que se ouviram numa só cidade, ao longo dos séculos? Escolho Lisboa, por ser a cidade onde por acaso vivo.
Ao viajar até França, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Na semana da Páscoa, decidi fazer mais uma viagem pelas palavras do mundo. Desta vez, vamos conhecer cinco palavras da língua mais curiosa das redondezas: o basco. As palavras hão-de nos levar ao outro lado do Atlântico.
O galego e o português estão próximos — mas será possível quantificar essa proximidade? Por outro lado, será possível perceber até que ponto o português actual se distanciou do português da época de Camões? Aqui ficam (possíveis) respostas.
Não, não é. É uma expressão portuguesa daquelas boas e saborosas (digo eu). E mesmo que não fosse saborosa, continuava a ser uma expressão portuguesa que não merece ser riscada dos nossos textos só porque há quem não compreenda o seu sentido.
Nos comentários aos debates eleitorais, algumas pessoas concentraram-se no uso (ou na falta dele) das famosas gravatas. Lembrei-me de fazer uma viagem pela história dessa palavra.
Uma visita ao Mindelo mostra-nos uma intrigante paisagem linguística — façamos uma viagem de Cabo Verde a Portugal, passando pela Suíça, a propósito das línguas.