Em comunicado, a LeYa adianta que os gestores Isaías Gomes Teixeira, Tiago Morais Sarmento e Pedro Marques Guedes (que integram a empresa desde a sua fundação) detêm agora 50,1% da empresa, tendo o restante capital ficado nas mãos do Atena Equity Partners.
Em declarações à agência Lusa, Isaías Gomes Teixeira salientou que a operação — cujo valor “não vai ser tornado público” – foi “apoiada por bancos nacionais e internacionais”, detendo os três gestores posições “paritárias”.
“No ano passado não vi nenhum MBO [do inglês ‘Management Buy Out’, em que a equipa de gestores de uma empresa adquire a maioria do capital social da sociedade] de nenhuma empresa da dimensão da Leya, porque cada vez é mais difícil fazê-los com o apoio dos bancos. Para nós isto foi importante, porque mostra que há uma confiança dos ‘stakeholders’ na operação”, sustentou o administrador.
Segundo adiantou à Lusa, a saída dos ingleses da Trilantic Capital Partners aconteceu “porque estava a chegar ao fim o período para desinvestirem”, após terem entrado no capital da LeYa em 2010, sendo que, entre “quatro interessados” no negócio, a equipa de gestão optou pela Atena.
“Havia várias oportunidades e esta foi considerada a solução que maior tranquilidade operacional apresenta, a que melhor defende os interesses dos ‘stakeholders’ e da empresa e a que melhor mantém a operação tal como está”, disse Isaías Gomes Teixeira.
Com cerca de mil trabalhadores, o grupo LeYa está presente em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique nas edições gerais e escolares, plataformas de ensino, conteúdos digitais e ensino à distância, detendo em Portugal chancelas como a D. Quixote, Caminho, ASA, Texto Editora e Oficina do Livro.
Apresentando-se como “um dos mais importantes editores na área escolar e produção digital de conteúdos na educação” em Portugal, o grupo reclama a liderança, no Brasil, no mercado de ensino graduado e pós-graduado à distância e na formação presencial de candidatos a funcionário público.
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