Uma rubrica de opinião com uma única condição: os opinadores não podem ter mais de 40 anos. O objetivo? Fazer florescer novos rostos (e ideias) nos espaços de opinião e discussão.
Por muito que não agrade aos deputados, militantes e eleitores dos liberais, programa e agenda comprovam que, em assuntos importantíssimos, estes dois partidos não são assim tão distintos.
Qual é a bitola que justifica sanções económicas à Rússia (bem impostas) e, simultaneamente, negócios com o Catar? Vamos nós, portugueses, alegremente dar canal (dinheiro) ao Mundial de 2022, construído à custa de milhares de vidas e do sofrimento dos trabalhadores migrantes no Catar, sem pestanejar
Confesso que me questionei bastante quando ao fazer scroll pelas notícias do dia, me pareceu que é sempre mais fácil criticarmos a violência quando esta é física, porque é óbvia e não se esconde entre ditos e não ditos, sem equacionar que a violência física não é mais grave do que a violência psicol
Acredito que, num país como Portugal, a maioria das pessoas que vota numa extrema-direita não é fascista. É, acima de tudo, pobre. E tem medo. Mas está a eleger fascistas, e isso é um problema grave.
Se há algo que aprendemos na História, é que raramente aprendemos com o passado. É tempo de não repetir os erros do passado e de não esquecermos as lições da pandemia. E a melhor ilação que tirei nestes últimos dois anos, é que um Estado democrático é a maior garantia da Liberdade.
O medo e a cólera são um binómio conhecido de emoções: o medo muitas vezes transforma-se em cólera. Medo de quê em Rui Rio? Essencialmente, da sua capacidade de causar roturas, provinda de uma certa solidão decisória.
Por estes dias, a propósito da inclusão de Leonor Rosas na lista de candidatos à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, voltou a ser discutida a temática da participação jovem na política.
A Presidência de Carlos Moedas não deverá significar um regresso da era do automóvel à cidade, nem tão pouco um retrocesso às políticas dos anos 1980 ou 1990, como se apressou a escrever por aí.
O Benfica vive agora, em sentido contrário àquele em que os órgãos sociais caminham, um ciclo de associativismo atento e renascido, encabeçado pelo movimento Servir o Benfica, que irá, mais cedo ou mais tarde, virar a página do vieirismo, e trazer de novo alguma luz à Catedral dos nossos sonhos.