Hoje estamos no rescaldo do 25 de Abril, tanto o hoje específico do 26 de Abril de 2017 como o Hoje do Presente, o hoje que foram todos os dias dos últimos 43 anos.
Na capacidade máxima, a chaimite que lidera o Desfile Popular do 25 de Abril pesa seis toneladas. O veículo é o centro das atenções dos que acorrem à Avenida da Liberdade e é sempre conduzido por João Paralta.
O PS defendeu hoje que a melhor forma de honrar a revolução é estar a cumprir as promessas, enquanto o BE sabe que "está tanto por fazer" e o PCP vê o 25 de Abril "carregado de futuro".
Cerca de 20 reclusos do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira passaram parte do 25 de Abril a ver um filme sobre o valor da liberdade para quem sofre injustiças sociais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, abriu hoje os jardins e algumas salas do Palácio de Belém ao público, onde passou a tarde deste 25 de Abril, no meio do povo.
Thomas Pesquet é astronauta e está na Estação Espacial Internacional. No entanto, o francês não se esqueceu de celebrar a data que simboliza Liberdade para Portugal: no Twitter, fez questão de lembrar o país e o 25 de Abril.
O primeiro-ministro referiu hoje que passou o dia 25 de Abril de 1974 "fechado" em casa de uma amiga da mãe, a jornalista Maria Antónia Palla, mas que no dia seguinte saiu à rua para festejar "a liberdade".
O Presidente da República condecorou hoje "com emoção", a título póstumo, o antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e o antigo bispo do Porto António Ferreira Gomes, na mesma ocasião em que agraciou o arquiteto Siza Vieira.
O porta-voz do CDS-PP valorizou esta terça-feira o discurso do Presidente da República nas suas menções ao esforço dos portugueses nos últimos anos e à necessidade de crescimento económico, bem como de transparência das instituições.
O PSD elogiou o discurso desta terça-feira do Presidente da República, no qual ouviu um "pedido de maior ambição ao Governo", a necessidade de concretizar a reforma do Estado e o "puxar pelo orgulho português".
O parlamento assinalou esta terça-feira o 43.º aniversário do 25 de Abril com mensagens de combate aos populismos e às injustiças sociais, com Marcelo a pedir mais transparência e eficácia aos poderes político e judicial e aposta no crescimento económico.
O Bloco de Esquerda assinalou esta terça-feira o “discurso consensual” do Presidente da República sobre a democracia, mas admitiu “divergências de fundo” quanto à Europa, que, “tal como está, é a causa do crescimento” de nacionalismos xenófobos.
Olhar para Portugal e manter esse tesouro “inicial inteiro e limpo” por ser urgente ainda agora a Liberdade, uma outra forma de Liberdade ou várias liberdades. Como se a luta pelo melhor fosse infinita e, por isso, o que foi ontem ainda é hoje e podemos construir sempre mais e melhor.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, descreveu hoje Portugal como "uma pátria em paz", que tem resistido à "nova vaga dita populista" e é "mais sustentável" do que muitos dos seus parceiros europeus.
A vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho fez hoje uma separação entre dois modelos de sociedade para defender que apenas "uma sociedade livre, justa e inclusiva" combate privilégios injustificados e corrupção.
A deputado do Bloco Joana Mortágua alertou que "o maior erro" das últimas décadas na Europa e em Portugal é "continuar a sacrificar a democracia aos lucros dos mercados e a negar direitos e liberdades".
O CDS-PP defendeu a afirmação dos direitos sociais e da proteção da vida, além dos direitos civis e políticos insubstituíveis que o 25 de Abril consagrou, declarando que todas as vidas valem a pena ser vividas.
O deputado socialista Alberto Martins defendeu que assinalar a revolução de Abril requer a recusa do "conformismo" e a promoção e defesa de uma "nova ética de responsabilidade", com subordinação do poder económico ao político.
Neste dia 25 de Abril vem para o topo uma recomendação: procurar e entrar pela leitura do primeiro dos novos oito volumes de uma obra fundamental, o Dicionário da História de Portugal. Joel Serrão iniciou, a grande tarefa deste Dicionário nos anos 60 do século XX. Trouxe-nos então, em seis volumes,
O PEV lamentou esta terça-feira que depois dos "imensos avanços" do 25 de Abril se tenha recuado na governação PSD/CDS-PP, exigindo que o atual executivo governe para as pessoas e "não esbarre na obsessão de números" para Bruxelas.
A sessão solene comemorativa do 25 de Abril no parlamento da Madeira foi interrompida esta terça-feira durante 20 minutos quando o deputado do PTP, José Manuel Coelho, se recusou a abandonar a tribuna após exceder o tempo que tinha para discursar.
O deputado único do PAN, André Silva, defendeu esta terça-feira que é preciso retirar os valores de Abril da "lógica meramente discursiva" e transpô-los para o século XXI, considerando que "ainda há espaço para democratizar".
O deputado do PCP Jorge Machado lembrou esta terça-feira a Revolução dos Cravos como "ato de libertação" e admitiu que o atual Governo, com o apoio dos comunistas, deu passos, "ainda que insuficientes", para recuperar "direitos e salários".
António de Oliveira Salazar não só não tinha um blog como não usava o Twitter, não espreitava o Facebook ou publicava no Instagram. Tinha-nos, no entanto, mais controlados e vigiados do que os que nasceram no pós-25 de Abril, alguma vez poderão imaginar.