O primeiro-ministro, António Costa, alterou hoje a letra de uma das mais famosas canções de Chico Buarque para sustentar que, 45 anos após a revolução de Abril, a festa da democracia continua "bonita" em Portugal.
As obras na Ponte 25 de Abril, com início no final de 2018 e a duração de dois anos, vai obrigar a cortes de trânsito em maio e outubro de 2019, segundo o presidente das Infraestruturas de Portugal (IP).
Portugal foi governado durante décadas por um ditador. Muitas pessoas sentem saudades de Salazar, dizendo que ele fez muitas coisas boas. Se calhar estas pessoas é que têm razão e conseguem enxergar a bondade em quem roubou, torturou e matou.
A cada ano, a desvalorização que muitos fazem do 25 de Abril mostra como as cabeças não foram descolonizadas. E enquanto não forem continuará a ser muito difícil travar alguns debates em Portugal. Continua a ser possível, por exemplo, falar-se em Museus dos Descobrimentos e outras pérolas.
O Presidente da República disse hoje que no 25 de Abril fez um discurso de prevenção de "populismos, messianismos e sebastianismos", tendo em conta o quadro internacional, como bem compreendeu um jovem de 20 e poucos anos.
Ontem celebrámos a liberdade, mas a que liberdade podem aspirar aqueles que hoje não têm nem memória do 25 de Abril, nem condição económica para ter direito ao sonho?
O PCP considerou hoje que o 25 de Abril foi "o ato e o processo mais avançado" da história contemporânea, enquanto o Bloco de Esquerda defendeu que é preciso assegurar o direito à saúde, habitação, educação e cultura.
Os populares que hoje participaram no tradicional desfile do 25 de Abril, em Lisboa, aproveitaram a data para exigirem direitos à habitação, sociais, laborais, ao ensino gratuito e até a libertação do ex-presidente do Brasil Lula da Silva.
O primeiro-ministro defendeu hoje que a abertura ao público da sua residência oficial simboliza a forma como o poder político deve exercer-se em democracia e destacou as preocupações do Governo com a cultura e regiões do interior.
O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, felicitou hoje Portugal pela passagem dos 44 anos da revolução de 25 de Abril de 1974, considerando tratar-se de um feriado "no coração" dos povos de língua portuguesa.
O primeiro-ministro demarcou-se hoje da contestação do Bloco de Esquerda aos constrangimentos financeiros exigidos pelo Eurogrupo, contrapondo que não concebe a atual democracia e a liberdade num quadro em que Portugal esteja fora da União Europeia.
Um grupo de ativistas do Bloco de Esquerda de Braga tapou, na "madrugada do 25 de Abril", a estátua de Gomes da Costa, "representativa da implantação do fascismo em Portugal", para "desafiar e questionar" a manutenção daquele tipo de símbolos.
O primeiro-ministro manifestou-se hoje em sintonia com as preocupações transmitidas pelo Presidente da República sobre a democracia, mas considerou que só o próprio chefe de Estado pode esclarecer o que disse sobre "messianismo" e endeusamento" dos políticos.
A inauguração do Jardim Mário Soares ficou hoje marcada pelas homenagens do primeiro-ministro e do chefe do Estado ao antigo Presidente da República, que sublinhou que todos lhe devem a liberdade até os que não lha agradecem.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou hoje contra os populismos, messianismos, num discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no parlamento, em que fez um apelo à “renovação do sistema político”.
Há 44 anos o país acordou diferente. Para isso, muitos viveram uma madrugada em claro, a mais longa das suas vidas. E a mais excitante. Contestatário e temperamental, Vasco Lourenço, capitão de Abril, reconstitui numa entrevista ao SAPO24 o dia da Revolução e as horas que a antecederam. E fala de Po
O presidente do PSD, Rui Rio, manifestou hoje “disponibilidade total” e vontade de iniciar uma reforma que revitalize o regime para o defender, considerando que esse trabalho devia ter começado “ontem”.
Um grupo de deputados do PS cantou hoje a Grândola Vila Morena, canção-senha do 25 de Abril, no hemiciclo da Assembleia da República, após a sessão comemorativa dos 44 anos da Revolução dos Cravos.
Que as mulheres não sejam esquecidas na luta pela liberdade e no futuro do país; que a política não seja a vitória de uns pela derrota de muitos; que o país não seja governado como uma folha de excel; que Abril não volte a falhar no Interior, no meio do fogo; que se vá mais longe nos direitos dos tr
O presidente da Assembleia da República pediu hoje para “se avaliar seriamente” o alargamento da limitação de mandatos de cargos políticos e “ponderar incentivos eficazes” à dedicação "exclusiva” dos deputados, remetendo qualquer decisão para depois de 2019.
A Assembleia da República assinala na quarta-feira o 44.º aniversário da “Revolução dos Cravos” com a habitual sessão solene no hemiciclo de manhã, abrindo as portas ao público para visitas e atividades culturais à tarde.
Ir ao campo de concentração do Tarrafal devia fazer parte da vida escolar em Portugal. O 25 de Abril está cheio de passado, foi uma revolução sem sangue depois de séculos de sangue. Também por isso está cheio de futuro. Com ele caminhamos.
A revolução do 25 de Abril de 1974, o Dia de Camões e o Monte do Bom Jesus, em Braga, são alguns dos temas das sessões regulares da Academia Portuguesa da História, segundo o plano até junho, hoje divulgado.
Portugal apenas participa na descolonização em África devido ao 25 de Abril mas o processo foi desencadeado previamente através da resistência do colonizado, sustenta o general Pedro de Pezarat Correia, autor de um recente livro sobre o tema.