Mais de uma centena de escolas ainda têm estruturas com amianto, segundo o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), que alerta para casos de obras em que a retirada do material perigoso pôs em causa a segurança de alunos e funcionários.
Estruturas degradadas de amianto numa escola do Seixal foram consideradas perigosas para a saúde de alunos e funcionários pela Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares, contrariando o gabinete do ministro da Educação, que negou haver qualquer perigo.
O presidente da Câmara de Azambuja congratulou-se hoje com a remoção do amianto e a substituição das coberturas de fibrocimento da escola secundária daquele concelho do distrito de Lisboa, sublinhando que chovia nas salas de aulas intervencionadas.
As obras de remoção do amianto e de substituição das coberturas de fibrocimento na Escola Secundária de Azambuja, no distrito de Lisboa, começam na segunda-feira, informou hoje aquele município.
As associações ambientalistas MESA e Zero, e a Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciaram hoje que vão apresentar uma queixa na Comissão Europeia contra o Governo português por incumprimento na remoção de amianto dos edifícios públicos.
Edifícios do Estado e de institutos públicos e empresas públicas do setor empresarial do Estado (SEE) vão poder candidatar-se a um programa de remoção de amianto que pode ir até 100% de financiamento.
O parlamento rejeitou hoje quatro projetos de lei de BE, PCP, PEV e PAN para remoção do amianto de edifícios públicos ou divulgação da calendarização para estas obras, aprovando apenas duas recomendações ao Governo de PS e CDS-PP.
A presença de amianto em edifícios, instalações e equipamentos públicos vai estar em discussão na quinta-feira no parlamento, exigindo o PAN a sua remoção e Os Verdes, BE e PCP um plano de calendarização e acesso à informação.
A plataforma “Há Amianto na Escola”, criada há pouco mais de um mês, recebeu 90 denúncias até ao momento, anunciaram hoje a associação ambientalista Zero e o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), promotores da iniciativa.
A Fenprof vai queixar-se aos tribunais portugueses e à Comissão Europeia por ainda não ter tido resposta do Governo ao pedido oficial de divulgação da lista atualizada de escolas com amianto, adiantou hoje a federação sindical em comunicado.
Deputados socialistas vão propor ao Governo a criação de uma linha de crédito, financiada por fundos comunitários, para a remoção de amianto em edifícios públicos, segundo uma recomendação que será debatida na próxima semana no parlamento.
O CDS-PP propôs hoje que Governo faça, com urgência, uma lista das escolas que ainda têm material com amianto e um plano de intervenções para os retirar, acompanhada de uma estimativa de custos.
A associação ambientalista Zero, o Movimento Escolas Sem Amianto e a Fenprof entregam na quinta-feira na Assembleia da República as mais de 4.500 assinaturas da petição que exige a remoção total do amianto das escolas.
Uma greve convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP) para a Escola EB 2,3 de Amarante, em protesto pela existência de coberturas com amianto, provocou hoje o encerramento do estabelecimento.
Os relatórios preliminares do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) indicam que “o ar é considerado limpo” no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apesar da existência de amianto.
A plataforma “Há amianto na escola”, criada há uma semana, recebeu 40 denúncias de situações registadas em estabelecimentos de ensino de todo o país, revelou à Lusa um responsável da iniciativa.
As associações ambientalistas Zero e MESA lançaram hoje a plataforma nacional “Há Amianto na Escola”, que possibilita a recolha de denúncias relativas à presença de amianto nas escolas de todo o país.
A greve nas escolas contra o amianto, a violência, a falta de funcionários e professores vai prolongar-se até 22 de novembro, anunciou o Sindicato de Todos os Professores (STOP), que já entregou os pré-avisos da paralisação.
Um protesto do Sindicato de Todos Os Professores (S.TO.P) encerrou hoje uma escola básica na Amadora, numa iniciativa nacional que começou por ser para exigir a retirada de amianto e se estendeu à violência nas escolas.
Todas as escolas básicas do concelho de Sintra estarão livres de amianto até final de 2020, assegurou hoje a Câmara de Sintra, lamentando as greves “injustificáveis” convocadas pelo Sindicato de Todos Os Professores (S.TO.P.).
Professores, funcionários e alunos da E.B. Prof. Pedro D´Orey da Cunha, na Amadora, fizeram hoje um cordão humano junto ao estabelecimento de ensino para exigir a retirada de amianto, disse fonte sindical.
As empreitadas que visam a retirada de amianto de 33 escolas do concelho de Vila Nova de Gaia, num investimento de 5,3 milhões de euros, vão ser adjudicadas segunda-feira em reunião camarária, indicou hoje a autarquia local.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) decretou na quarta-feira o encerramento de sete salas na Escola Secundária de Cascais devido à presença de materiais contendo amianto, afirmou hoje à agência Lusa fonte do município.
A comunidade da Escola Secundária de Cascais manifestou-se hoje preocupada com a libertação de amianto nos edifícios escolares, garantindo o município que tem capacidade para construir uma nova escola e recolocar de imediato os alunos noutras do concelho.