O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes foi hoje acusado no processo de Tancos por quatro crimes cometidos no exercício de funções, sendo o mais grave o de prevaricação, cuja moldura penal vai até oito anos de prisão.
O Ministério Público considera que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes desrespeitou deveres funcionais como a isenção, imparcialidade, zelo e lealdade, considerando de “extrema gravidade” os crimes de que é acusado.
O furto e o reaparecimento de material de guerra dos paióis de Tancos foram investigados durante sete meses no parlamento, concluindo que o ex-ministro Azeredo Lopes “secundarizou” o conhecimento que teve da operação de recuperação do material.
osé Azeredo Lopes é o terceiro ex-membro do atual Governo acusado em processos judiciais, depois dos ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais e da Internacionalização o terem sido no caso das viagens pagas pela Galp ao Euro2016.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes foi hoje acusado pelo Ministério Público de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação no "caso de Tancos" e proibido do exercício de funções.
Um despacho do Ministério Público revela que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes sabia desde o início de todo o plano da Polícia Judiciária Militar para recuperar o material roubado de Tancos, notícia hoje a revista Sábado.
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou hoje manter “total confiança” no ex-ministro Azeredo Lopes, que foi constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’, até porque a comissão de inquérito parlamentar já fez “um trabalho esclarecedor”.
O deputado do PS Ricardo Bexiga, autor do relatório do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, relativizou hoje a constituição como arguido do ex-ministro Azeredo Lopes e defendeu as suas conclusões políticas e não no plano judicial.
O processo do furto de armas de Tancos tem desde quinta-feira mais um arguido, além do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, totalizando neste momento 23, confirmou hoje a Procuradoria Geral da República.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes está proibido de contactar com os outros arguidos do caso do furto em Tancos e com o seu ex-chefe de gabinete e com o antigo chefe de Estado Maior do Exército.
O presidente da comissão parlamentar de inquérito a Tancos considerou hoje que a constituição do ex-ministro Azeredo Lopes como arguido não põe em causa o trabalho da comissão por ser um plano diferente do processo judicial.
O ex-ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes anunciou hoje que foi constituído arguido no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”.
Todas as propostas do CDS e do PSD para tentar responsabilizar o primeiro-ministro e ex-ministro da Defesa no caso do furto de Tancos, em 2017, foram hoje chumbadas pela esquerda na comissão parlamentar de inquérito.
O relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos defende que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes “secundarizou” o conhecimento que teve de “alguns elementos” do memorando da PJM sobre a recuperação do material furtado.
O CDS-PP defendeu hoje que há “responsabilidades políticas” do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes (na fotografia) e do primeiro-ministro, no caso do furto de material militar do paiol de Tancos e vai propor essa conclusão na comissão de inquérito.
O ex-ministro da Defesa José Azeredo Lopes admitiu hoje que ponderou “muitas vezes” demitir-se durante a crise do furto de Tancos e fê-lo quando achou que estava a ser prejudicial ao próprio Governo.
O ex-ministro da Defesa Nacional José Azeredo Lopes garantiu hoje que não deu conhecimento ao primeiro-ministro da existência de um informador no caso da recuperação do material militar furtado em Tancos, em 2017.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes admitiu hoje ter assumido “responsabilidades e um protagonismo”, ao manter Rovisco Duarte como Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), para proteger o ramo “de uma decapitação” de oficiais generais.
O ex-ministro Azeredo Lopes confirmou hoje que foi informado do “essencial” do “memorando” da PJM sobre a recuperação do material furtado em Tancos em 2017 mas frisou que só o leu em 12 de outubro passado.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes será ouvido em 7 de maio na comissão parlamentar de inquérito ao furto dos paióis de Tancos, que terá a primeira proposta de relatório concluída até final desse mês, foi hoje anunciado.
O ex-chefe de gabinete do antigo ministro Azeredo Lopes negou hoje que tenha sido ordenado à Polícia Judiciária Militar (PJM) que fizesse o comunicado sobre a recuperação do material furtado em Tancos e que apenas sugeriu "apoio técnico".
O tenente-general Martins Pereira disse hoje que não se lembra se mostrou ou não ao ex-ministro Azeredo Lopes os documentos que recebeu do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) sobre a recuperação do material furtado em Tancos.
O Bloco de Esquerda requereu hoje a audição de 23 militares e políticos na comissão de inquérito ao furto de Tancos, começando pelos ex-ministros da Defesa Azeredo Lopes e Aguiar-Branco e incluindo militares arguidos no processo.
O ministro da Defesa Nacional inaugurou hoje as novas instalações do Arquivo Histórico Militar, que reúne dez quilómetros de documentação e completa o Pólo Cultural do Exército, reconhecendo “mérito” ao seu antecessor, Azeredo Lopes.