O presidente da Comissão de Defesa manifestou-se “chocado e triste” com as notícias que esta quinta-feira implicam Azeredo Lopes no alegado encobrimento da recuperação do material de Tancos e espera que o inquérito possa “apurar a real dimensão do complô”.
O ex-ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, manifestou esta quinta-feira ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) “total e completa disponibilidade e interesse” em ser ouvido sobre o caso de Tancos, disse o próprio à Agência Lusa.
O antigo chefe de gabinete do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes já foi ouvido como testemunha pelo Ministério Público, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o aparecimento das armas furtadas do paiol de Tancos.
A Associação de Praças advertiu hoje que o “escândalo do roubo de Tancos” não pode ficar “arrumado” com a demissão de Azeredo Lopes da pasta da Defesa e questionou se será apurada a responsabilidade das chefias militares.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou este sábado que a demissão do Ministro da Defesa Nacional "enobrece" o próprio e recusou adiantar mais comentários sobre a solução futura para aquela pasta governamental, remetendo decisões para o primeiro-ministro.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos, Mário Ramos, afirmou hoje que Azeredo Lopes "fez bem" em demitir-se do cargo de ministro da Defesa, considerando que "estava fragilizado" afirmou esperar que "tudo seja investigado".
O presidente do PSD, Rui Rio, disse hoje, que a demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, "peca por tardia, porque as Forças Armadas foram sujeitas a um debate púbico negativo durante demasiado tempo".
O primeiro-ministro, António Costa, afirma que aceitou hoje a demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, em respeito pela sua "dignidade" e "honra" e para a preservação da "importância fundamental" das Forças Armadas.
O CDS-PP considerou que a demissão do ministro da Defesa Nacional, na sequência do caso do furto de armas de Tancos, hoje anunciada, “era inevitável, é tardia e muito reveladora”.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que a polémica do furto de armas de Tancos e consequente demissão do responsável pela tutela, Azeredo Lopes, "passou a ser problema" do chefe do Governo.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, registou hoje "a retirada de consequências políticas" de um "processo rocambolesco" como o roubo das armas de Tancos, mas considerou que a demissão do ministro da Defesa "não é a única resposta" necessária.
José Alberto Azeredo Lopes, que hoje se demitiu do cargo de ministro da Defesa, teve uma passagem atribulada pelo XXI Governo, atravessando sucessivos e dramáticos casos nas Forças Armadas desde o início do mandato.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou hoje exoneração de José Azeredo Lopes de ministro da Defesa e aguarda a proposta por parte do primeiro-ministro, António Costa, de nomeação de um sucessor.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, demitiu-se hoje do Governo para evitar que as Forças Armadas sejam “desgastadas pelo ataque político” e pelas “acusações” de que disse estar a ser alvo por causa do processo de Tancos.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, exigiu ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) que entregue até hoje uma lista discriminada das casas arrendadas e que determine novas regras para o regime de renda livre.
O advogado do major Vasco Brazão, arguido no caso do reaparecimento das armas de Tancos, disse hoje esperar que o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa "honre a verdade" sobre um memorando que lhe foi entregue.
O tenente-general António Martins Pereira já terá feito chegar ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) os documentos referentes ao roubo das armas em Tancos. A notícia está a ser avançada pela RTP.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, disse que espera receber ainda hoje os “esclarecimentos urgentes” que pediu ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) sobre casos de militares que alegadamente subalugaram propriedades do Estado a turistas.
O primeiro-ministro, António Costa, reiterou esta segunda-feira confiança política no ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, considerando que é um “ativo importante” no Governo.
O primeiro ministro esteve hoje no Comando Aéreo da Força Aérea Portuguesa, em Monsanto, Lisboa, acompanhado do ministro da Defesa Nacional, seguindo de helicóptero para Monte Real, Leiria, na primeira visita do chefe do governo ao ramo.
O Presidente da República defendeu hoje, questionado sobre o conhecimento imputado ao ministro da Defesa quanto ao caso de Tancos, que há que aguardar que se apure "toda a verdade" para formular "um juízo preciso".
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que, a ser verdade que o ministro da Defesa teve conhecimento do encobrimento na recuperação do material furtado em Tancos, Azeredo Lopes não tem condições para se manter em funções.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, "ganhava em prestar esclarecimentos no parlamento" sobre o caso da recuperação do material militar furtado nos paióis em Tancos.