O Presidente da Bielorrússia acusou hoje as autoridades da União Europeia de recusar qualquer discussão com Minsk sobre o destino de 2.000 migrantes acampados na fronteira com a Polónia e exigiu que a Alemanha os acolha.
A Guarda de Fronteira polaca relatou hoje 346 novas tentativas de cruzar ilegalmente a sua fronteira com a Bielorrússia nas últimas 24 horas, assim como indicou a emissão de ordens de expulsão contra 58 cidadãos estrangeiros.
A Bielorrússia informou hoje que cerca de dois mil migrantes retirados nos últimos dias de um acampamento improvisado perto da fronteira com a Polónia passaram a noite num armazém no seu território.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, criticou hoje qualquer tentativa de reunião oficial com o regime bielorrusso de Alexander Lukashenko, considerando que tal equivale a "legitimá-lo".
As forças de segurança polacas prenderam uma centena de migrantes que cruzaram a fronteira com a Bielorrússia durante a noite passada, anunciou o Ministério da Defesa da Polónia.
O número de feridos nos confrontos registados hoje na fronteira polaco-bielorrussa subiu de um para nove, todos eles ligados às forças de segurança da Polónia, referiram as autoridades de Varsóvia.
As forças de segurança polacas usaram hoje gás lacrimogéneo e granadas atordoantes contra um grupo de migrantes concentrados na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia, segundo imagens divulgadas pela televisão bielorrussa e pela agência estatal Belta.
O vice-primeiro-ministro polaco, Joroslaw Kaczynski, disse hoje que a "guerra armada (com a Bielorrússia) não está no horizonte" apesar de existir "uma guerra híbrida" entre os dois países na sequência da crise migratória na fronteira.
Os países da União Europeia (UE) devem adotar novas sanções contra Bielorrússia "nos próximos dias", em plena crise migratória nas fronteiras orientais do bloco — afirmou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, nesta segunda-feira.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, disse hoje que o país não quer um conflito na fronteira com a Polónia, na sequência da crise migratória.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão hoje abrir caminho a novas sanções contra o regime bielorrusso e, numa reunião com ministros da Defesa, iniciar as negociações sobre a futura estratégia de Defesa e Segurança.
A Bielorrússia avisou hoje que "ripostará severamente" a qualquer ataque contra o país e denunciou o envio, pela Polónia, de uma "importante força de efetivos militares" para a fronteira polaco-bielorrussa em plena crise migratória.
Os esforços para conter o fluxo de migrantes concentrados na fronteira entre Bielorrússia e a Polónia estão a dar frutos, disse hoje o vice-presidente da Comissão Europeia (CE), Margaritis Schinas, em Beirute.
A companhia aérea bielorrussa Belavia anunciou hoje que as autoridades turcas proibiram os cidadãos da Síria do Iraque e do Iémen embarcarem a bordo dos aviões da companhia com destino à Bielorrússia.
Os membros europeus e norte-americano do Conselho de Segurança da ONU condenaram hoje numa declaração conjunta uma "instrumentalização orquestrada de seres humanos" pela Bielorrússia na fronteira com a Polónia, para "desestabilizar a fronteira externa da União Europeia".
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, admitiu hoje ter pedido ao homólogo russo, Vladimir Putin, ajuda para vigiar a fronteira com a União Europeia (UE), para onde Moscovo enviou bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear.
A Ucrânia anunciou hoje a intenção de destacar milhares de militares para a fronteira a norte com a Bielorrússia, na sequência da crise migratória polaco-bielorrussa, que Bruxelas acusa Minsk de orquestrar.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, felicitou hoje os polacos pelo Dia da Independência numa altura em que se verifica uma crise entre Minsk e Varsóvia devido à passagem de migrantes e refugiados para o território da Polónia.
A Estónia, França e Irlanda pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para debater a crise de migrantes na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, que deverá ocorrer quinta-feira à tarde.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje que a União Europeia (UE) vai impor novas sanções a pessoas e empresas da Bielorrússia "na próxima semana", devido à situação na fronteira com a Polónia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que "usar homens e mulheres como armas" como a Bielorrússia tem feito na fronteira com a Polónia é "imoral" e que o regime de Minsk "não conhece limites".
A Polónia anunciou hoje que lançou uma ofensiva contra os migrantes concentrados na fronteira com a Bielorrússia e fez mais de 50 detenções, no meio de uma crise diplomática entre Minsk e a União Europeia.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, acusou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de "orquestrar a crise migratória" na fronteira polaco-bielorrussa, enquanto a União Europeia (UE) exigiu a Varsóvia "maior transparência" na proteção da fronteira.
Quatro escritoras galardoadas com o Prémio Nobel pediram hoje ao Parlamento Europeu para não "fechar os olhos perante a tragédia" que ocorre atualmente na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia para se encontrar uma solução humanitária.