O ministro da Defesa recusou hoje explicar a decisão do Exército de substituir o comandante do regimento de Comandos, coronel Pipa de Amorim, afirmando que deixa as "questões de soalheiro para quem as faz".
O Tribunal Central Criminal de Lisboa marcou para 27 de setembro o início do julgamento dos 19 militares acusados no processo do 127.º curso de Comandos, no qual morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu.
As defesas das famílias de Dylan da Silva e Hugo Abreu, instruendos que morreram no 127.º curso de Comandos, consideraram hoje justo levar todos os arguidos a julgamento, perante a “gravidade enorme” e as “condutas agressivas” destes militares.
A juíza de instrução Isabel Sesifredo, do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, decidiu levar a julgamento os 19 arguidos acusados no processo do 127.º curso de Comandos, no qual morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decide hoje se leva a julgamento os 19 militares acusados no processo do 127.º curso de Comandos, no qual morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa agendou hoje para 6 de março a decisão de levar ou não a julgamento os 19 militares acusados no processo do 127.º curso de Comandos, no qual morreram dois instruendos.
Advogados dos arguidos consideraram hoje imparcial, com vícios, erros, omissão de factos essenciais, e uma “narrativa perigosa” a acusação do Ministério Público (MP) relativa ao caso dos Comandos, defendendo que os 19 militares não devem ir a julgamento.
As defesas das famílias de Dylan da Silva e de Hugo Abreu, que morreram durante o 127.º curso de Comandos, disseram hoje em tribunal que os arguidos “falharam” no dever de proteção dos instruendos, pedindo julgamento para todos.
O Ministério Público (MP) defendeu hoje que os 19 militares acusados no processo relativo ao 127.º curso de Comandos, no qual morreram dois instruendos, devem ir todos a julgamento, mantendo na íntegra o despacho de acusação.
Dois investigadores da Universidade do Porto defenderam hoje em tribunal a monitorização em tempo real dos parâmetros fisiológicos de todos os instruendos dos cursos de Comandos, mas reconheceram que isso é inviável devido aos custos associados.
Quatro sargentos e instrutores do 127.º curso de Comandos, no qual morreram dois instruendos, negaram hoje em tribunal qualquer falta de auxílio sanitário às vítimas assim como as agressões ou os maus tratos pelos quais estão acusados.
O médico responsável pelo apoio sanitário dos cursos de Comandos disse hoje em tribunal que o diretor e o comandante do 127.º curso, no qual morreram dois recrutas, recusaram-se a refrescar os instruendos “para não atrasar a instrução”.
O capitão e médico e responsável pela equipa sanitária de apoio aos cursos de Comandos afirmou hoje em tribunal que durante anos pediu ao Exército mais material e equipamento, mas que a Instituição militar nunca chegou a fornecer.
O início da fase de instrução do caso dos Comandos, relativo à morte de dois recrutas e internamento de outros, está agendado para 23 de janeiro, em Lisboa, disseram à agência Lusa advogados no processo.
O 129.º curso de Comandos começou na quarta-feira com 69 militares, dos quais quatro oficiais, 12 sargentos e 53 praças, com o "apoio sanitário melhorado" face às "lições aprendidas" dos anteriores cursos.
Vários militares acusados no chamado processo dos Comandos pediram a abertura de instrução, a qual vai decorrer no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, disseram à agência Lusa advogados de defesa.
Os 13 militares que terminaram com aproveitamento o 128.º curso de Comandos, dos 57 que iniciaram a instrução, recebem hoje a boina, ao fim de mais de três meses de formação.
O 128.º curso de Comandos termina no próximo sábado com apenas 13 dos 57 formandos iniciais aptos a receber a boina e o crachá, verificando-se 44 saídas, a grande maioria das quais desistências a pedido.
O 128.º curso começou em 07 de abril com 57 instruendos e tinha registado até meados de maio 40
Os pais de Hugo Abreu, instruendo que morreu no 127.º curso de Comandos, formulou um pedido de indemnização cível no valor de 300 mil euros contra o Estado português e os 19 militares acusados, em junho último, no âmbito do processo-crime.
O chefe do Estado-Maior do Exército reconheceu que a morte de dois instruendos no curso de Comandos em setembro passado ainda provoca "ondas de choque" mas defendeu que aquela força é "insubstituível e inquestionável".
O Ministério Público considerou que os 19 militares hoje acusados no processo relativo à morte de dois recrutas dos Comandos e internamento de outros atuaram com "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos".
O Ministério Público acusou 19 militares, incluindo um médico e um enfermeiro, no caso das mortes dos recrutas do curso de Comandos Hugo Abreu e Dylan Silva, em setembro de 2016, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje que recebeu uma participação relacionada com factos referentes ao processo dos Comandos" visando a magistrada Cândida Vilar, tendo sido instaurado um inquérito-crime e um processo de averiguação disciplinar