O julgamento dos 19 militares acusados de crimes relacionados com a morte de dois recrutas dos Comandos vai ser retomado na terça-feira num espaço cedido pela Ordem dos Solicitadores, em Lisboa, disse à Lusa fonte judicial.
O processo que julga 19 militares acusados de crimes relacionados com a morte de dois recrutas dos Comandos deverá ser retomado em 14 de abril por videoconferência com a audição de testemunhas, de acordo com um despacho da juíza-presidente.
Um militar dos Comandos acusado de matar outro com uma espingarda G-3, no Quartel da Carregueira, em setembro de 2018, conhece o acórdão em 9 de março, no Tribunal de Sintra, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) deu provimento aos recursos apresentados pelas famílias dos dois recrutas que morreram no curso de Comandos e decidiu que compete ao Tribunal Criminal de Lisboa julgar também a parte cível do processo.
O militar suspeito de ter matado outro militar, em setembro, no Regimento de Comandos, vai ficar em prisão preventiva, determinou hoje o Tribunal de Instrução Criminal de Sintra, disse à agência Lusa fonte judicial.
A Polícia Judiciária Militar (PJM) deteve hoje um homem pela presumível autoria de um crime de homicídio ocorrido no Regimento de Comandos em setembro, anunciou aquela polícia, em comunicado.
A "inspeção judicial" ao local onde decorreu o curso de Comandos, no Campo de Tiro (Alcochete) onde morreram os instruendos Hugo Abreu e Dylan da Silva, marcada para quarta-feira, foi adiada para data ainda a designar.
A defesa do diretor do curso de Comandos, no qual morreram dois instruendos, requereu esta quarta-feira em julgamento a nulidade de todos os depoimentos prestados perante a Polícia Judiciária Militar (PJM), alegando que as testemunhas foram “condicionadas” pela investigação.
O tribunal agendou para 14 de novembro uma “inspeção judicial” ao local onde decorreu o 127.º curso de Comandos, no Campo de Tiro (Alcochete), no qual morreram os instruendos Hugo Abreu e Dylan da Silva.
O major Vasco Brazão, que liderou a investigação da Polícia Judiciária Militar (PJM) às duas mortes no curso de Comandos, disse hoje em tribunal que o instruendo Hugo Abreu tinha “feridas em carne viva, nos joelhos e nos cotovelos”.
A mãe de Hugo Abreu, recruta que morreu no curso de Comandos, disse esta quinta-feira em tribunal que o ex-ministro da Defesa José Azeredo Lopes foi “bruto e frio” com alguém que tinha acabado de perder um filho.
A presidente do coletivo de juízes do julgamento relativo à morte de dois recrutas no 127.º curso de Comandos advertiu hoje que “não admite qualquer tipo" de intimidação ou ameaças a arguidos, testemunhas ou assistentes do processo.
Um dos instruendos do curso de Comandos em que morreram dois recrutas disse hoje em tribunal que Hugo Abreu caiu no solo e “não se mexeu mais” quando subia para uma viatura, o que foi presenciado e ignorado por um dos instrutores.
Os pais de Dylan da Silva, um dos recrutas que morreu no curso de Comandos, disseram esta quinta-feira em tribunal que o filho lhes relatou agressões cometidas por instrutores durante a fase de preparação/estágio, que antecedeu a 'Prova Zero'.
Um advogado requereu esta quinta-feira que o major Vasco Brazão seja ouvido como testemunha no julgamento das mortes no curso de Comandos, uma vez que este oficial da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi o inspetor-chefe da investigação deste processo.
O comandante da Companhia de Formação do curso de Comandos em que morreram dois recrutas disse hoje em tribunal que o médico de serviço pediu a retirada “emergente, mas não urgente" dos recrutas.
Um dos instrutores do 127.º curso de Comandos, no qual morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu, negou esta quinta-feira em julgamento a prática de qualquer crime, reafirmando que cumpriu ordens e seguiu o guião da prova.
O Tribunal Central Criminal de Lisboa decidiu esta quinta-feira enviar para julgamento nos tribunais administrativos os pedidos de indemnização civis apresentados pelas famílias de Hugo Abreu e Dylan da Silva, recrutas que morreram durante o 127.º curso de Comandos.
Dois militares do curso de comandos hospitalizados na semana passada apresentam esta segunda-feira “uma boa evolução clínica” e têm alta prevista para quarta-feira.
Cinco recrutas que realizaram na semana passada o "exercício psico-físico" do curso dos Comandos foram internados em hospital militar por "precaução", tendo três deles recebido hoje alta, disse à Lusa a porta-voz do Exército.
O julgamento dos militares do Exército acusados de vários crimes relacionados com a morte de dois recrutas dos Comandos foi hoje suspenso, devendo a decisão da data para retomar a sessão ser tomada na próxima semana.
Dezanove militares do Exército acusados de 539 crimes, alegadamente cometidos durante o 127.º curso de Comandos, no qual morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu, começam hoje a ser julgados no Tribunal Central Criminal de Lisboa.
O Tribunal Central Criminal de Lisboa começa a julgar na quinta-feira 19 militares acusados de 539 crimes, alegadamente cometidos durante o 127.º curso de Comandos, no qual morreram, em 2016, os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu.
Um militar morreu hoje no Regimento dos Comandos, no quartel da Carregueira, em Sintra, devido a um ferimento causado pelo disparo de uma arma de fogo, anunciou o Exército.