O presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda, afirmou hoje que é "vontade" dos Correios de Portugal "continuar a ser prestador do serviço público" postal e reiterou que a empresa não está a fazer despedimentos.
A administração dos CTT é hoje ouvida na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de um requerimento do PS sobre a situação da empresa, que anunciou em dezembro um plano de reestruturação.
Uma moção a pedir que se reivindique o processo de recuperação do controlo e gestão do serviço postal universal por parte do Estado foi hoje aprovada, por maioria, durante o XVI da Associação Nacional de Freguesias (Anafre).
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) aprovou uma moção contra o encerramento de estações dos correios e a exigir ao Governo a "revogação imediata" da privatização do CTT.
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, Loures, manifestou-se hoje contra a possibilidade de a junta assumir o serviço de correios, após o encerramento da estação dos CTT.
Os trabalhadores do grupo CTT marcaram uma greve nacional e uma manifestação para 23 de fevereiro, contra a redução de pessoal e o encerramento de postos de atendimento, e convidaram a população a juntar-se ao protesto, foi hoje divulgado.
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do Porto reuniu 1.536 assinaturas num abaixo-assinado contra o encerramento da estação de correios da Areosa, concelho de Gondomar, que entrou hoje naquele serviço.
O encerramento dos CTT de Riba de Ave, em Vila Nova de Famalicão, preocupa habitantes, mas também os comerciantes vizinhos da estação, que temem que a vila fique "vazia" e "igual ao terceiro mundo", prejudicando assim o negócio.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, instou hoje o Governo a ter uma “intervenção urgente” face a atitudes “prepotentes e arrogantes” por parte da administração dos CTT.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que o Governo deve rescindir o contrato de concessão dos CTT por "violação grosseira das obrigações", o que permite reverter para a esfera pública o serviço postal sem pagar qualquer indemnização.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) pediu hoje ao Governo e aos deputados medidas urgentes contra "a criminosa atuação" dos CTT, no dia em que encerraram oito das 22 estações que a empresa prevê fechar.
Oito estações dos CTT nos concelhos de Lisboa, Loulé, Sintra, Barreiro, Aveiro e Águeda fecharam hoje, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, que tinha já levado ao encerramento da estação madeirense Arco da Calheta, informou a empresa.
Os CTT encerraram hoje algumas das 22 estações que tinha decidido fechar durante o primeiro trimestre deste ano, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, confirmou à Lusa fonte dos Correios.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT) reivindicou hoje a intervenção do Governo nos CTT, como aconteceu com bancos nacionais, alegando que só a reversão da privatização poderá garantir um “serviço público de qualidade”.
Moradores da freguesia de Alcântara e de Santa Maria Maior juntaram-se hoje a cantar frente à sede dos CTT, em Lisboa, em protesto contra o encerramento das estações dos correios da Junqueira e Socorro, respetivamente.
Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa criticaram hoje o encerramento das três estações dos CTT da Junqueira, Olaias e Socorro, mas chumbaram as moções que pediam a recuperação do controlo público da empresa.
A freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, na qual está previsto fechar uma estação de correios, terá um novo posto de CTT “numa localização bem próxima do atual”, indicou hoje o presidente da câmara, Marco Martins.
A Gestmin reforçou a sua posição nos CTT, passando a deter diretamente 11,92% do capital social e dos direitos de voto da empresa, anunciaram hoje os Correios.
A bolsa de Lisboa encerrou hoje em baixa pela segunda sessão consecutiva e o índice PSI20 recuou 0,37% para 5.623,41 pontos, penalizado pela forte queda dos CTT (9,25%).
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) registou 12.416 reclamações sobre o serviço postal prestado pela empresa CTT – Correios de Portugal em 2017, um aumento face a 2016 e quase o dobro do registado em 2015, anunciou hoje o regulador.
O Movimento de Utentes de Serviços Públicos (MUSP) defendeu hoje que o serviço prestado pelos CTT demonstra uma “degradação como não há memória no país”, pelos atrasos superiores a meia hora no atendimento e pelo prazo das entregas.
Cerca de três dezenas de pessoas concentraram-se hoje de manhã junto à estação dos CTT do Socorro, em Lisboa, contra o encerramento desta estação, uma das três que irão fechar na capital.
Os CTT têm menos 75 pontos de acesso desde a privatização, mas contam com mais 460 trabalhadores, num total de 12.843, tendo em conta os últimos dados públicos disponíveis, que datam de setembro do ano passado.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) divulgou hoje 24 novos indicadores de serviço dos CTT - Correios de Portugal até 2020, visando garantir um "maior nível de qualidade do serviço postal universal" através de "metas mais exigentes".