O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que o "atentado contra o interesse nacional" dos CTT merecia outra posição de PSD, PS e CDS-PP, acusando os socialistas de não se libertarem dos "interesses do grande capital".
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, lamentou hoje que o parlamento tenha rejeitado a proposta do BE para a rescisão do contrato de concessão dos CTT, avisando que é preciso "agir depressa" antes que os acionistas privados destruam a empresa.
Os sindicatos afetos aos CTT afirmam que estão cerca de 2.000 pessoas na manifestação contra a atual situação dos Correios, enquanto a polícia aponta para 1.500, disseram à Lusa os responsáveis no local.
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT – Correios de Portugal era de 68,13% às 13:30, indicou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), referindo que algumas estações e centros de distribuição estão encerrados.
Os CTT afirmaram hoje que a adesão à greve é "de 16%" e que a rede de atendimento "mantém-se em funcionamento a 100%, com todas as cerca de 2.300 lojas" e postos "abertos de norte a sul do país e ilhas".
Os CTT esclareceram hoje que "todas as suas lojas (estações de correio) no país estão abertas" e que a greve não está a afetar o "normal e regular funcionamento da sua rede de atendimento".
Duas dezenas de trabalhadores dos CTT estão desde as 07:00 concentrados, em protesto contra falta e condições laborais, junto ao Centro de Distribuição Postal em Benfica, onde a adesão a greve ronda os 90%.
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT no turno da noite dos Centros de Tratamento e Transportes de Lisboa e Porto foi de 70,63%, tendo ultrapassado as expectativas, segundo os sindicatos que promoveram a paralisação.
O parlamento rejeitou hoje diplomas do PCP e do PEV para a recuperação do controlo público dos CTT, e um do BE para a rescisão do contrato de concessão, com os votos contra do PSD, CDS-PP e PS.
Os CTT esclareceram hoje que encerraram 16 pontos de acesso do universo de 22 anunciados, sendo que foram abertos 10 novos postos de correio, pelo que "qualquer outro número" não tem "qualquer fundamento na realidade".
Sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal afirmaram hoje esperar uma “boa adesão” à greve geral agendada para sexta-feira, apontando como meta chegar aos quatro mil trabalhadores na manifestação em Lisboa.
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) apresentou um projeto de resolução no parlamento a recomendar ao Governo a nacionalização dos CTT - Correios de Portugal, invertendo a privatização decidida pelo PSD e CDS, em 2013.
Os CTT concluíram hoje a transferência dos serviços de seis lojas em cinco concelhos do norte do país, indicou a empresa, assegurando que cumpre "o seu objetivo de manter a proximidade com as populações".
Os CTT estão a abrir dois novos postos no Porto, assegurou hoje a câmara local, referindo-se a um processo que teve início com o anúncio de encerramento de três das atuais estações da cidade.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou hoje que a "boa notícia" é que a duração do contrato de concessão do serviço postal universal dos CTT tem "três anos pela frente, não tem duração de 30 anos".
O PCP anunciou esta terça-feira a apresentação de um projeto de lei para a reversão da privatização dos CTT, a começar ainda em 2018, e uma resolução pelo alargamento do serviço universal da Televisão Digital Terrestre (TDT).
O vereador da Economia da Câmara do Porto, Ricardo Valente, revelou hoje ter recebido dos CTT a informação de que “todas as estações fechadas” no concelho “vão ser substituídas por outras, algumas até de maior dimensão”.
O administrador executivo dos CTT António Pedro Silva garantiu esta segunda-feira que a empresa “não vai abandonar as populações” e sublinhou que esta está “empenhada em encontrar soluções” com autarquias e privados de forma a garantir o serviço.
Dezenas de utentes das freguesias de Aldeia de Paio Pires (Seixal) e de Camarate e Apelação (Loures) manifestaram-se hoje à porta da sede dos CTT, em Lisboa, contra o fecho das respetivas estações dos correios.
Os CTT informaram hoje que vão disponibilizar 19 novos postos, “limitando assim a três a redução” anteriormente anunciada, no dia em que decorre uma reunião entre a administração da empresa e autarcas, assim como uma manifestação de utentes, em Lisboa.
Uma antiga chefe dos CTT está a ser julgada no Tribunal de Aveiro por se ter apropriado de cerca de 100 mil euros que recebeu de clientes para aplicar em produtos financeiros.
A estação de correios do Amial, Porto, vai encerrar, sendo substituída por uma loja a instalar junto ao hospital São João, indicou hoje a administração dos CTT, tratando-se de uma decisão que já provocou o agendamento de uma manifestação.
O presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda, afirmou hoje que é "vontade" dos Correios de Portugal "continuar a ser prestador do serviço público" postal e reiterou que a empresa não está a fazer despedimentos.