José Miguel saiu de Angola há mais de 20 anos, escondido num camião-cisterna até à África do Sul, e hoje votou pela primeira vez fora do país, em Lisboa, na UNITA, mas diz recear é a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifestou-se hoje "orgulhoso" pela adesão dos angolanos às urnas e enalteceu o "respeito, serenidade, calma e o espírito de paz e de participação" como decorre a votação.
O líder da UNITA apelou ao voto dos angolanos nas eleições gerais de hoje, mas criticou os procedimentos eleitorais, dando o exemplo da sua mesa de voto em que os cadernos de eleitores não foram distribuídos aos fiscais.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) anunciou hoje que as 13.238 assembleias de voto espalhadas pelos 164 municípios angolanos “estão abertas e em perfeito funcionamento” e “não há registo de qualquer incidente” que possa beliscar a votação.
Presidente de Angola e candidato do MPLA e o seu homólogo da UNITA votou esta manhã bem cedo, o primeiro no distrito urbano da Ingombota e o seu rival no 28 de Agosto.
Angolanos vão votar para as eleições gerais, um processo considerado pouco transparente pela oposição, mas que o Governo acredita e considera ser exemplar.
Portador de uma dupla herança que é também um duplo desafio, Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA e candidato à Presidência de Angola nas eleições de 24 de agosto, apresenta-se como um político jovem, hábil e de verbo fácil.
O Presidente João Lourenço, líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), atualmente general na reserva, é um soldado leal ao partido que governa Angola desde a independência, em 1975, e que soube esperar pela sua hora.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola apelou hoje ao voto dos angolanos nas eleições gerais de quarta-feira e voltou a recomendar que cada pessoa deve deixar a assembleia de voto, contrariando o movimento "Votou, Sentou!".
O receio de instabilidade pós-eleitoral em Angola mais que duplicou a procura nos estabelecimentos comerciais em Luanda, com enchentes de populares ávidos em garantir alimentos no dia que antecede as quintas eleições angolanas.
Mais de 14 milhões de angolanos, incluindo residentes no estrangeiro, estão habilitados a votar esta quarta-feira, naquela que será a quinta eleição da história de Angola. Quem são os candidatos e quais as suas propostas? Fazemos um resumo.
O antigo vice-primeiro-ministro português Paulo Portas justificou hoje a sua presença em Angola, como observador eleitoral convidado do Presidente angolano, em nome das relações diplomáticas dos dois países.
O MPLA está, nestes dias tensos, a mostrar inteligência sensata: percebeu que a instrumentalização política do funeral de José Eduardo dos Santos tinha tudo para lhe resultar nociva.
Depois de ter encerrado a campanha eleitoral num comício em Luanda, Adalberto da Costa Júnior criticou, em entrevista à CNN Portugal, a forma como o MPLA tem governado o país.
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) apelou hoje aos eleitores que sigam o exemplo de Cabo Verde, onde existe "alternância democrática" e "uma verdadeira democracia", ao contrário do que diz suceder em Angola.
Milhares de apoiantes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) encheram hoje o antigo recinto da Filda, no Cazenga, Luanda, para o comício final da "seleção nacional" da oposição contra o regime de partido do Estado.
O candidato do MPLA apelou hoje às mulheres, "flores do jardim" chamado Angola, que votem "no seu filho, João Lourenço" nas eleições gerais de quarta-feira, deixando a promessa de as tratar "bem, com igualdade" para que "não murchem".
O comandante geral da polícia angolana disse hoje que as forças de segurança "estão aptas para responder a qualquer tentativa de subversão" durante as eleições de quarta-feira e exortou os cidadãos a "não permanecerem" nas assembleias após o voto.
O embaixador de Angola em Portugal disse esta segunda-feira que o número de angolanos que vão poder votar no nosso país é de cerca de 7.600, representando menos de 10% do número total destes emigrantes em solo luso.
Os angolanos comparecem às urnas na quarta-feira (24) para definir um novo Parlamento, numa das eleições mais importantes da história do país, nas quais decidirão se renovam o apoio ao partido que governa a nação desde a independência ou se apostam na mudança, com uma oposição liderada por um políti
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Angola recusou hoje que os delegados tranquem as listas de votantes após o fecho das urnas e a oposição teme que sejam incluídos e contados boletins de quem não votou.
O chefe de missão de observação eleitoral da CPLP disse hoje estar convencido que as eleições em Angola vão decorrer com normalidade e que os resultados serão aceites democraticamente por todos os candidatos.
Um país desigual, politicamente dividido e com elevada desconfiança sobre o processo eleitoral. Angola prepara-se para ir a eleições a 24 de agosto, com receios crescentes sobre como serão recebidos os resultados.