Os encarregados de educação, ansiosos e expectantes com o regresso dos filhos ao ensino a distância, esperam que este regime dure o menor tempo possível e que os alunos possam voltar à escola rapidamente.
Os professores com filhos menores queixam-se de falta de apoio para conseguirem dar aulas ‘online’ a partir de casa, alertou hoje um sindicato de educação, estimando que a situação vá afetar milhares de alunos.
A interrupção das aulas presenciais é tanto mais problemática quanto mais nova for a criança, disse a ex-ministra da Educação Isabel Alçada, em entrevista à agência Lusa.
Sem respostas atempadas do governo, autarquias e famílias correram às compras em vésperas do regresso do ensino à distância. Há lojas que já não têm computadores para entrega imediata. Os mais baratos estão esgotados e os preços sobem.
A despesa que o Governo aprovou hoje para a aquisição de computadores para as escolas, de forma a facilitar o ensino a distância, vai permitir comprar mais 15 mil equipamentos, revelou o Ministério da Educação.
Segundo os dados avançados pelo ministério da Educação ao jornal ‘Público’, neste ano letivo há 723 alunos no regime de ensino doméstico, o que representa um aumento de 38% face ao ano letivo passado. Aqui, são os pais ou familiares os tutores das crianças.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Governo de não garantir condições para o regresso ao ensino à distância em 8 de fevereiro, tanto para alunos como para professores.
As escolas estão preparadas para corresponder à decisão do Governo sobre regresso às aulas, apesar de persistirem constrangimentos relacionados com o ensino online, disse hoje à Lusa o presidente da Associação de Diretores de Escolas Públicas.
As escolas estão preparadas para acionar o plano de contingência de aulas à distância logo que o Governo dê ordens nesse sentido, disse hoje à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
O Governo britânico não tenciona reabrir as escolas em Inglaterra antes de 8 de março, dependendo de como correr o plano de vacinação contra a covid-19, anunciou hoje o primeiro-ministro, Boris Johnson.
Os profissionais da educação cumprem a partir de segunda-feira uma greve em protesto contra o cumprimento de horários de trabalho na íntegra em escolas sem alunos, disse à Lusa fonte do Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.).
O líder do PSD acusou hoje o Governo de totalitarismo marxista por proibir as aulas digitais no ensino privado, o que “nada tem a ver com a defesa do interesse público” para conter a epidemia de covid-19.
A Câmara de Moncorvo disponibilizou 52 computadores portáteis e ligação internet ao Agrupamento de Escolas local para serem distribuídos pelos alunos mais carenciados do 1º ciclo, após atraso no fornecimento dos 140 computadores inicialmente solicitados, foi hoje anunciado.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, preside hoje ao Conselho informal de ministros da Educação da União Europeia (UE), consagrado ao papel da educação e da formação no modelo social europeu.
Todas as escolas de todos os níveis de ensino estão encerradas a partir de hoje e durante duas semanas, uma medida anunciada na quinta-feira pelo Governo para conter a pandemia de covid-19.
Cerca de três dezenas de alunos da Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, estão hoje concentrados à porta do estabelecimento contestando a continuação das aulas presenciais, apesar do confinamento e do aumento de casos de covid-19.
O presidente do CDS-PP criticou a decisão do Governo de manter todas as escolas abertas durante o novo confinamento devido à pandemia de covid-19, e manifestou receio de que as exceções comprometam os esforços que os portugueses vão fazer.
O ex-ministro da Educação Eduardo Marçal Grilo considerou hoje uma "medida arriscada" manter as escolas abertas na atual fase da pandemia da covid-19 e defendeu que os professores devem ser priorizados na vacinação.
Os diretores de escolas saudaram a decisão do Governo de manter os estabelecimentos de ensino abertos, mas lamentaram que quem ali trabalha não faça parte dos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19.
O ministro da Educação anunciou hoje que foram comprados mais 335 mil computadores que serão em breve entregues nas escolas, os quais se juntam aos 100 mil que foram distribuídos pelos alunos no anterior período.
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), defende como “opção mais correta” a continuação das escolas a funcionar normalmente durante o próximo período de confinamento.
Pais e encarregados de educação estão contra a hipótese do regresso do ensino à distância e avisam que o aumento de novos casos de covid-19 disparou após as férias de Natal, quando as escolas estavam encerradas.
O primeiro-ministro afirmou hoje que, entre os peritos, a posição mais consolidada aponta no sentido de manter os estabelecimentos de ensino abertos num novo confinamento e adiantou que essa é também a vontade do Governo.