O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras anunciou hoje que vai apelar à realização de eleições legislativas antecipadas “imediatamente” após a segunda volta das municipais, em 02 de junho, após os maus resultados obtidos pelo Syriza no escrutínio europeu.
O cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, assumiu hoje que o PSD falhou os objetivos de vencer as eleições e eleger mais um eurodeputado do que em 2014, mas considerou que “aumentou o peso eleitoral”.
A Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), a segunda força mais votada nas eleições europeias, manifestou hoje intenção de acabar com o “monopólio natural” do Partido Popular Europeu (PPE), o mais votado, com “novas alianças”.
A primeira candidata do BE às europeias, Marisa Matias, afirmou hoje que os bloquistas cumpriram todos os objetivos traçados e que não foi o partido que contribuiu para a abstenção, reiterando que "o mapa político à esquerda está a mudar".
O diretor executivo da Aliança, Luís Cirilo, considerou hoje que a evolução dos resultados das eleições europeias “não aponta para a eleição de um eurodeputado, mas também não a nega”, objetivo que assumiu como difícil mas não impossível.
O cabeça de lista europeu da CDU atribuiu hoje um previsível pior resultado eleitoral nas eleições europeias, do que o de há cinco anos, à conjuntura atual diferente da de 2014, além do tratamento prejudicial pela comunicação social.
A antiga presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, desdramatizou hoje o resultado dos sociais-democratas nas eleições europeias, com base na projeções, recusando uma “análise catastrófica”.
O presidente do PS, Carlos César, disse hoje esperar que os resultados das eleições europeias de hoje não antecipem a vitória daqueles que, dentro da Europa, "fazem política" para a destruir.
O secretário-geral do PSD, José Silvano, disse hoje que tudo indica que o PS venceu as eleições europeias, mas remeteu mais declarações do partido para quando forem divulgados os primeiros resultados.
O CDS-PP vai fazer uma análise dos resultados das europeias em dois momentos, um, já hoje, na comissão diretiva, reunida desde as 17:30, e na quinta-feira, numa reunião extraordinária do conselho nacional do partido.
A família política europeia dos Liberais reivindicou hoje, em Bruxelas, um papel “crucial” na próxima legislatura do Parlamento Europeu, ao afirmar-se como o terceiro maior grupo da assembleia, onde PPE e Socialistas deixam de ter uma maioria.
O Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia classificou hoje os resultados da bancada nas eleições como um gesto de “confiança política” dada por eleitores em vários Estados-membros, nomeadamente na Alemanha e a Irlanda, segundo as primeiras projeções.
A líder da União Nacional (RN, extrema-direita), Marine Le Pen, que as sondagens dão como vencedora das eleições europeias em França, pediu hoje a dissolução da Assembleia Nacional para a tornar “um instrumento representativo do país”.
O Partido Popular Europeu deverá manter-se como a principal força política europeia, apesar de poder perder 40 deputados, passando a 173, segundo uma primeira estimativa do Parlamento Europeu.
O dirigente comunista Manuel Rodrigues considerou que as projeções adiantadas pelas televisões sobre as eleições europeias dão um "resultado expressivo" à CDU e desvalorizou a possível perda de pelo menos um dos três mandatos atuais.
O diretor de campanha bloquista, Jorge Costa, destacou hoje que as projeções das eleições europeias confirmam o BE como "terceira força política nacional", prevendo-se a "duplicação da votação", sublinhando "a derrota profunda da direita".
O PS venceu as eleições para o Parlamento Europeu com 30 a 34% dos votos, obtendo oito a nove mandatos, indicam as sondagens avançadas pelas televisões às 20:00.
As primeiras projeções aos resultados eleitorais divulgadas hoje às 20:00 geraram palmas e um ambiente efusivo por parte dos militantes que assistiam à abertura dos telejornais, numa sala do hotel onde o PS instalou o seu "quartel-general".
A dirigente do PCP Fernanda Mateus lamentou hoje o "ruído" verificado durante a campanha eleitoral europeia e questionou a forma de fazer política em Portugal, ao comentar as projeções sobre a alta abstenção.
O secretário-geral do PS considerou hoje que a elevada taxa de abstenção prevista para as eleições europeias é um motivo de "reflexão profunda" para todo o sistema político e para a comunicação social.
O diretor da campanha do PS para as eleições europeias mostrou-se hoje "satisfeito" e "feliz" e disse não encarar a abstenção como uma derrota, situação que atribuiu à "história" dos atos eleitorais.
Quatro eleitores num total de 323 inscritos votaram hoje na freguesia de Morgade, concelho de Montalegre, onde a maioria da população optou por fazer um “voto de protesto” contra a exploração de lítio na localidade.
O BE manifestou hoje preocupação com as previstas elevadas taxas de abstenção nas eleições europeias, considerando que é preciso "convocar toda a sociedade para uma reflexão sobre a democracia" e a necessidade de reforçar a participação nas urnas.
A participação nas eleições europeias, que decorreram entre quinta-feira e hoje, foi a maior dos últimos vinte anos, indicou o porta-voz do Parlamento Europeu (PE).