O Presidente do Brasil afirmou hoje, nas Nações Unidas, que não se pode "naturalizar" 730 milhões de pessoas a passarem fome em todo o mundo e que cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável arrisca ser o "maior fracasso coletivo".
Os ataques em certas regiões duram há mais de 30 anos, sendo que os mais mortais aconteceram em 1996, resultando na morte de 38 crianças em oito meses.
Mais de 700 milhões de pessoas enfrentaram a fome em 2023, um em cada 11 habitantes no mundo e um em cada cinco em África, de acordo com um relatório da ONU hoje divulgado.
O número de crianças sudanesas que enfrentam uma grave escassez de alimentos quase duplicou em seis meses e 75% delas sofre diariamente a falta de alimentos, com a guerra a agravar esta situação, informou hoje a Save the Children.
As Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje um cenário "profundamente alarmante" de "miséria, repressão, medo, fome e desesperança" na Coreia do Norte, onde assistir a uma série televisiva estrangeira "pode ser punível com a morte".
Mais de 25% das crianças menores de 5 anos no mundo sofrem de "pobreza alimentar severa", o que significa que mais de 180 milhões de crianças correm o risco de sofrer graves consequências para a saúde se não tiverem uma dieta nutritiva e diversificada, advertiu a Unicef.
O Banco Alimentar Contra a Fome organiza no próximo fim de semana uma nova campanha de recolha de alimentos, que contará com mais de 40 mil voluntários, anunciou hoje a instituição.
Mais de 48,2 milhões de pessoas sofrem de fome severa na África Oriental, onde as necessidades humanitárias se agravaram no último ano devido a fenómenos climáticos, conflitos, surtos de doenças ou crises económicas, alertou hoje a ONU.
O Instituto Fome Zero (IFZ) indicou hoje que o número pessoas em segurança alimentar grave no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023.
Um hospital de Gaza registou a morte de uma décima criança como tendo morrido de fome, informou a ONU na sexta-feira, alertando que “o número real provavelmente será mais elevado”.
A subnutrição no mundo tem aumentado desde 2017, com o número de pessoas subnutridas a subir de 572 milhões para 735 milhões, sendo mais elevada e persistente na África subsariana e sul asiático, revela um índice global de 2023.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje à criação de impostos internacionais sobre transações financeiras, bilhetes de avião e transportes marítimos para financiar a luta contra as alterações climáticas e a pobreza.
O ONU advertiu que a situação de insegurança alimentar deverá aumentar em 18 pontos críticos, envolvendo 22 países, a maioria em África, Médio Oriente e América Latina, durante o período de previsão de junho a novembro de 2023.
A insegurança alimentar agravou-se em 2022, com 258 milhões de pessoas em 58 países a necessitar de ajuda de emergência, contra 193 milhões no ano anterior, alertaram hoje várias agências da ONU.
Um relatório elaborado por várias agências da ONU sobre o panorama da segurança alimentar na América Latina e Caraíbas apontou a Venezuela como o país da América do Sul com o maior número de pessoas a passar fome.
O medo de não ter que comer e um teto para dormir leva cada vez mais imigrantes lusófonos a procurar ajuda nas associações, que já cerram fileiras para ajudar estas comunidades e principalmente os mais vulneráveis, como os doentes.
Os Bancos Alimentares contra a Fome recolheram 2.086 toneladas de alimentos, durante o fim de semana em que decorreu a campanha nacional, anunciou hoje a organização.
O risco de fome em África, especialmente nos países subsarianos, é "maior do que nunca", advertiu o novo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Houngbo, que renunciou hoje ao cargo de presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.
O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) apelou hoje à comunidade internacional para que evite que 2022 seja mais um ano recorde de fome, perante "uma crise alimentar mundial sem precedentes".
A cada quatro segundos morre uma pessoa de fome, denunciaram hoje mais de 200 organizações não-governamentais, pedindo aos líderes mundiais reunidos na 76.ª Assembleia Geral da ONU que "adotem ações que travem a crise".
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
O número de pessoas afetadas pela fome a nível mundial aumentou em 150 milhões durante a pandemia de covid-19, para cerca de 828 milhões de pessoas, alertaram hoje várias agências da ONU.
O número de pessoas a passar fome no Brasil quase dobrou entre 2020 e 2022, passando de 19 milhões para 33,1 milhões em abril, refere um levantamento da rede brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.