Mais de 700 milhões de pessoas enfrentaram a fome em 2023, um em cada 11 habitantes no mundo e um em cada cinco em África, de acordo com um relatório da ONU hoje divulgado.
O número de crianças sudanesas que enfrentam uma grave escassez de alimentos quase duplicou em seis meses e 75% delas sofre diariamente a falta de alimentos, com a guerra a agravar esta situação, informou hoje a Save the Children.
As Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje um cenário "profundamente alarmante" de "miséria, repressão, medo, fome e desesperança" na Coreia do Norte, onde assistir a uma série televisiva estrangeira "pode ser punível com a morte".
Mais de 25% das crianças menores de 5 anos no mundo sofrem de "pobreza alimentar severa", o que significa que mais de 180 milhões de crianças correm o risco de sofrer graves consequências para a saúde se não tiverem uma dieta nutritiva e diversificada, advertiu a Unicef.
O Banco Alimentar Contra a Fome organiza no próximo fim de semana uma nova campanha de recolha de alimentos, que contará com mais de 40 mil voluntários, anunciou hoje a instituição.
Mais de 48,2 milhões de pessoas sofrem de fome severa na África Oriental, onde as necessidades humanitárias se agravaram no último ano devido a fenómenos climáticos, conflitos, surtos de doenças ou crises económicas, alertou hoje a ONU.
O Instituto Fome Zero (IFZ) indicou hoje que o número pessoas em segurança alimentar grave no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023.
Um hospital de Gaza registou a morte de uma décima criança como tendo morrido de fome, informou a ONU na sexta-feira, alertando que “o número real provavelmente será mais elevado”.
A subnutrição no mundo tem aumentado desde 2017, com o número de pessoas subnutridas a subir de 572 milhões para 735 milhões, sendo mais elevada e persistente na África subsariana e sul asiático, revela um índice global de 2023.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje à criação de impostos internacionais sobre transações financeiras, bilhetes de avião e transportes marítimos para financiar a luta contra as alterações climáticas e a pobreza.
O ONU advertiu que a situação de insegurança alimentar deverá aumentar em 18 pontos críticos, envolvendo 22 países, a maioria em África, Médio Oriente e América Latina, durante o período de previsão de junho a novembro de 2023.
A insegurança alimentar agravou-se em 2022, com 258 milhões de pessoas em 58 países a necessitar de ajuda de emergência, contra 193 milhões no ano anterior, alertaram hoje várias agências da ONU.
Um relatório elaborado por várias agências da ONU sobre o panorama da segurança alimentar na América Latina e Caraíbas apontou a Venezuela como o país da América do Sul com o maior número de pessoas a passar fome.
O medo de não ter que comer e um teto para dormir leva cada vez mais imigrantes lusófonos a procurar ajuda nas associações, que já cerram fileiras para ajudar estas comunidades e principalmente os mais vulneráveis, como os doentes.
Os Bancos Alimentares contra a Fome recolheram 2.086 toneladas de alimentos, durante o fim de semana em que decorreu a campanha nacional, anunciou hoje a organização.
O risco de fome em África, especialmente nos países subsarianos, é "maior do que nunca", advertiu o novo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Houngbo, que renunciou hoje ao cargo de presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.
O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) apelou hoje à comunidade internacional para que evite que 2022 seja mais um ano recorde de fome, perante "uma crise alimentar mundial sem precedentes".
A cada quatro segundos morre uma pessoa de fome, denunciaram hoje mais de 200 organizações não-governamentais, pedindo aos líderes mundiais reunidos na 76.ª Assembleia Geral da ONU que "adotem ações que travem a crise".
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
O número de pessoas afetadas pela fome a nível mundial aumentou em 150 milhões durante a pandemia de covid-19, para cerca de 828 milhões de pessoas, alertaram hoje várias agências da ONU.
O número de pessoas a passar fome no Brasil quase dobrou entre 2020 e 2022, passando de 19 milhões para 33,1 milhões em abril, refere um levantamento da rede brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
A agência alemã de ajuda humanitária Welthungerhilfe alerta para uma crise de fome que se avizinha em todo o mundo e diz que o aumento sem precedentes do preço dos alimentos vai agravar a situação.
O ministro italiano dos negócios estrangeiros, Luigi di Maio, disse hoje que começou "a guerra mundial do pão", com o bloqueio de cereais na Ucrânia e o consequente "risco de novos conflitos em África".
O Papa Francisco pediu hoje que "o trigo, um alimento básico, não seja usado como arma de guerra" e expressou a sua preocupação com o bloqueio das exportações deste cereal, importante na alimentação dos países mais pobres.