A UNICEF confirmou hoje a morte de pelo menos 10 menores devido a desidratação e desnutrição no norte da Faixa de Gaza, óbitos ocorridos nos últimos dias.
O Papa Francisco afirmou hoje que o desarmamento é um "dever moral" e apelou a um "acesso seguro" à ajuda humanitária para a população da Faixa de Gaza.
Um alto funcionário dos Estados Unidos informou este sábado que um acordo para uma trégua no conflito em Gaza está "sobre a mesa" para negociações e que agora "a bola está no campo do Hamas" para que entre em vigor.
Cerca de 15 mil pessoas juntaram-se hoje a uma marcha a pé que culminou em Jerusalém e liderada pelas famílias dos reféns, para exigir um acordo de tréguas com o Hamas que permita o regresso dos sequestrados.
Três aviões militares de carga americanos lançaram alimentos na Faixa de Gaza este sábado, confirmou um alto funcionário à AFP, enquanto o território palestiniano enfrenta uma crise humanitária crescente após meses de conflito.
Um hospital de Gaza registou a morte de uma décima criança como tendo morrido de fome, informou a ONU na sexta-feira, alertando que “o número real provavelmente será mais elevado”.
Os Estados Unidos destruíram no Iémen um míssil terra-ar dos rebeldes Houthis, que constituía uma "ameaça iminente" para os aviões norte-americanos na região, anunciou hoje o comando militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom).
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje à Comissão Europeia que disponibilize "nas próximas semanas" os 82 milhões de euros destinados à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após Bruxelas anunciar uma primeira verba de 50 milhões.
O exército israelita negou hoje ter atacado um comboio humanitário no norte de Gaza, afirmando que os militares estavam a garantir a segurança dos camiões, e garantiu que Israel não limita a ajuda destinada aos palestinianos.
O Conselho de Segurança da ONU reúne-se hoje de emergência para discutir o incidente durante uma distribuição de alimentos na Faixa de Gaza, em que morreram mais de 100 civis, lamentado por Estados Unidos, países europeus, árabes e pela própria ONU.
O ministro das Finanças de Israel afirmou hoje que a libertação dos reféns raptados pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) "não é o mais importante" e que o desmantelamento total da milícia palestiniana deve ser a prioridade.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, conversaram hoje por telefone e concordaram em exigir que a proteção dos civis seja uma prioridade em Gaza.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje que o Hospital Nasser, o principal do sul de Gaza, já não está operacional embora ainda tenha 200 doentes no interior.
Os Estados Unidos ameaçaram, no sábado, voltar a bloquear um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU a apelar para um "cessar-fogo humanitário imediato" na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje que as exigências do grupo Hamas para a libertação dos reféns são "alucinantes" e reiterou a intenção de invadir Rafah, no extremo sul de Gaza.
O líder da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, defendeu hoje que é essencial evitar que os habitantes do sul de Gaza fujam para o Egito, porque isso pode destruir o processo de paz.
O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, afirmou em entrevista ao canal britânico Sky News, esta quarta-feira, que não considerava o Hamas um grupo terrorista.
Mais de setenta dos 99 jornalistas e trabalhadores da comunicação social mortos em 2023 foram-no "em ataques israelitas a Gaza", onde Israel está em guerra com o movimento islamita palestiniano Hamas, revelou hoje a Comissão de Proteção dos Jornalistas.
O secretário-geral da ONU alertou hoje que quatro em cada cinco das pessoas mais famintas do mundo estão em Gaza, onde "ninguém tem o que comer", e advertiu que provocar deliberadamente fome a civis pode constituir crime de guerra.