O PSD de Pedrógão Grande acusou esta quinta-feira o executivo municipal de “falta de transparência e incapacidade” perante as suspeitas de fraude na reconstrução de casas na sequência do incêndio de 2017, mas recusou pedir a demissão de autarcas.
O CDS-PP requereu hoje a presença do ministro do Planeamento e Infraestruturas no parlamento para esclarecer “todas as dúvidas” sobre a utilização dos fundos destinados à reconstrução de Pedrógão Grande e não excluiu uma comissão de inquérito.
A Comissão Europeia esclareceu esta terça-feira que cabe às autoridades portuguesas decidir como aplicar as verbas concedidas ao abrigo do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) na sequência dos incêndios florestais do ano passado.
O comissário europeu Carlos Moedas assegurou esta terça-feira que a União Europeia irá “monitorizar” os fundos europeus destinados a apoiar Portugal pelos incêndios do ano passado, mas escusou-se a apontar a existência de qualquer irregularidade.
Mais de 730 pessoas assinaram até hoje uma petição pública na internet contra alegadas fraudes na reconstrução de casas de Pedrógão Grande destruídas pelo fogo de 2017. O movimento Democracia 21 agendou "duas manifestações, em Lisboa e Porto, para recolher assinaturas”, no dia 19 de setembro.
O Governo autorizou a elaboração de projetos de reconstrução das casas destruídas pelos incêndios de outubro de 2017 em Arouca, Castelo de Paiva e Monção, foi publicado esta segunda-feira em Diário da República.
A Provedora de Justiça admitiu 188 dos 195 pedidos de indemnização das vítimas dos incêndios de 2017 e avançou com um pagamento intercalar de dois milhões de euros aos 61 que já receberam a qualificação de "feridos graves".
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, admitiu hoje, em Leiria, que Portugal aprendeu a "lição" com os graves incêndios de 2017 e disse querer acreditar que o país está agora mais bem preparado.
Cerca de sete meses depois de fecharem as candidaturas para o apoio aos incêndios de 15 de outubro de 2017, cerca de um quinto dos agricultores (19%) com prejuízos acima dos cinco mil euros apresentaram pedidos de pagamento, informou o Governo.
Produtores agrícolas afetados pelos incêndios de 15 de outubro de 2017 disseram esta quinta-feira à agência Lusa que ponderam desistir dos projetos de reconstrução face à percentagem reduzida do apoio que recebem do Estado.
A maioria das casas destruídas há um ano pelo incêndio que eclodiu em Pedrógão Grande já foi reconstruída, assegurou hoje a presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC).
A Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal (AVMISP) lamentou hoje, junto do Presidente da República, a falta de apoios à recuperação empresarial, alertando que há "muitos postos de trabalho em causa".
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje "uma situação inaceitável e um escândalo" que, três meses após os incêndios de outubro, ainda haja pessoas sem comunicações fixas.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou hoje que os jogos solidários da seleção portuguesa de futebol serão, pela primeira vez em Portugal, transmitidos nos três canais de televisão generalistas.
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que implementa um programa excecional de apoio financeiro para recuperar habitações permanentes que foram destruídas ou danificadas pelos incêndios que deflagraram a 15 de outubro.
Não estamos sozinhos porque este governo nos abandonou, embora isso também possa ser em parte verdade, muitos governos, ao longo de muito tempo. Estamos sozinhos porque seremos nós e só nós, à falta de extraterrestres ou deuses de varinha mágica, a lutar pela vida na Terra. Sozinhos com o que foi fe
O Estado português revelou “tremenda incompetência” na prevenção e combate de incêndios, disse hoje à Lusa o especialista na área de valorização energética de resíduos Clemente Vicente Nunes, advogando que o fogo florestal é “um ato de terrorismo”.
O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, disse hoje que a demissão do presidente da Proteção Civil era esperada, foi a melhor solução e revela a “dignidade e o caráter” de Joaquim Leitão.
Cerca de 70% a 80% da Mata Nacional da Margaraça, classificada como Reserva Biogenética do Conselho da Europa, ardeu face ao incêndio de domingo, estimou o presidente da Câmara de Arganil, do distrito de Coimbra.
Os animais mortos pelos incêndios devem ser enterrados sob supervisão dos veterinários municipais e, no caso dos restos de cadáveres com identificação individual, o médico deve proceder à tentativa de inventário para comunicação a uma base de dados.
Dois empresários dos concelhos da Figueira da Foz e de Tábua, distrito de Coimbra, entregaram hoje aos bombeiros do interior centro do país 2,5 toneladas de peixe e fruta, destinadas às populações afetadas pelos incêndios.
Algumas aldeias de Arganil, no distrito de Coimbra, continuam sem abastecimento de água e a luz ainda não está completamente reposta no concelho, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje "uma boa notícia" a ajuda vinda da União Europeia para fazer face à tragédia dos incêndios, caso esta realmente se venha a verificar.
O presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil, Joaquim Leitão, entregou na quarta-feira uma carta de demissão dirigida ao secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
