O fogo que deflagrou hoje à tarde no concelho de Odemira, distrito de Beja, já entrou na zona de Monchique, no Algarve, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Catorze distritos do continente vão continuar em situação de alerta até ao fim do dia de quinta-feira, devido à continuação de condições meteorológicas que aumentam o risco de incêndios, determinou hoje o Governo.
O incêndio que deflagrou em Castro Marim, no Algarve, e que foi dado como dominado na terça-feira, ainda mobiliza 262 operacionais e 98 veículos, em trabalhos de consolidação, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
Um homem, de 20 anos, ficou hoje ferido no incêndio que lavra na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira (Beja), sofrendo "queimaduras de primeiro e segundo graus", revelou a Proteção Civil.
A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António anunciou hoje que vai averiguar internamente se alguma entidade tinha conhecimento do abrigo onde mais de uma dezena de animais morreram, no incêndio que começou em Castro Marim na segunda-feira.
O incêndio que lavra no concelho de Odemira (Beja) está a evoluir "de forma imprevisível", devido "ao vento forte", e já levou a que "alguns montes" fossem evacuados, "por precaução", revelou o presidente da câmara.
A Câmara de Castro Marim criou um gabinete de crise para responder às necessidades imediatas das pessoas mais afetadas pelo incêndio que deflagrou na segunda-feira no concelho, disse hoje à Lusa o presidente do município algarvio.
Mais de 230 operacionais e 12 meios aéreos estão a combater o incêndio que lavra em “mato e povoamento florestal”, desde o início da tarde, na freguesia de Sabóia, concelho de Odemira (Beja), revelou a Proteção Civil.
Um homem de 61 anos foi detido no concelho de Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de um crime de incêndio florestal, foi hoje anunciado.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática considerou hoje “inaceitável” a morte de animais num abrigo ilegal em Vila Real de Santo António, sublinhando que a abertura de um inquérito administrativo vai permitir apurar responsabilidades concretas.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou hoje a abertura de um inquérito administrativo à morte de mais de uma dezena de animais num abrigo ilegal em Vila Real de Santo António, na sequência do incêndio que deflagrou em Castro Marim.
Mais de 80 concelhos dos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Guarda, Coimbra, Leiria, Viseu, Vila Real e Bragança apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, qualificou hoje como "bastante positivos" os resultados do combate ao incêndio que se iniciou em Castro Marim, que poderia ter atingido os 20.000 hectares ardidos, mas ficou nos 6.700.
Moradores do interior do concelho de Castro Marim queixam-se da falta de apoio dos bombeiros e de água canalizada para o combate ao incêndio que durante dois dias, entre segunda-feira e hoje, reavivou a memória do fogo de 2004.
O PAN denunciou hoje a morte de "pelo menos 14 animais" num "abrigo ilegal" no concelho de Vila Real de Santo António, na sequência do incêndio que deflagrou em Castro Marim, e anunciou que vai apresentar queixa.
O incêndio rural que deflagrou na segunda-feira em Castro Marim, e que lavra em mais dois municípios do Algarve, foi dominado às 16:02, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro.
Os agricultores afetados pelo incêndio nos concelhos de Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António já podem reportar os prejuízos causados, anunciou hoje o Ministério da Agricultura.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) indicou hoje que vai manter o patrulhamento reforçado em todo o país, face ao elevado risco de incêndio e consequente prolongamento da situação de alerta em 13 distritos.
A Comissão Europeia anunciou hoje a ativação, a pedido de Portugal, do Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus) para monitorizar o incêndio que deflagrou em Castro Marim e que já mobiliza mais de 600 operacionais.
Autoridades revelaram hoje que 81 pessoas de 12 localidades em Castro Marim tiveram que ser deslocadas de suas casas, mas que não há feridos civis a registar. Preocupação para a tarde passa pela rotação do vento e as temperaturas altas.
Cerca de 50 pessoas foram retiradas das suas casas nas últimas 24 horas no concelho de Castro Marim, devido ao fogo que deflagrou na segunda-feira, tendo sido atingidas casas e várias culturas, referiu hoje o município, ainda sem quantificar prejuízos.
A GNR apelou hoje a que sejam evitadas as deslocações na EN125, entre Vila Real de Santo António e Tavira, devido ao incêndio que lavra na zona, tendo em conta que a A22 se mantém cortada nos dois sentidos.
Seiscentos bombeiros estavam às 07:45 a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim dificultado pelos ventos fortes e que obrigou à retirada de várias pessoas ao longo da noite por precaução, segundo a proteção civil.
Mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Guarda, Viseu, Braga, Porto, Bragança e Vila Real apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).