O total de palestinianos mortos a tiro pelo exército israelita nos protestos de segunda-feira em Gaza ligados à transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém subiu para 60, indicou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.
Em chocante contraste, as forças israelitas mataram na segunda-feira pelo menos 55 palestinianos e feriram mais de 1.200, enquanto a alguns quilómetros de distância Israel e EUA faziam uma festa para inaugurar a embaixada norte-americana em Jerusalém.
Cerca de 300 pessoas manifestaram-se hoje na praça Luís de Camões, em Lisboa, contra a repressão violenta pelo Exército israelita dos protestos de dezenas de milhares de palestinianos junto à fronteira da Faixa de Gaza com Israel.
O Presidente da República cumprimentou esta segunda-feira o Estado Israel pelos seus 70 anos, mas reiterou a discordância da decisão dos Estados Unidos da América (EUA) de reconhecer Jerusalém como capital israelita, criticando essa "conduta unilateral".
Cinquenta e dois palestinianos foram esta segunda-feira mortos na Faixa de Gaza por soldados israelitas na fronteira, onde dezenas de milhares protestavam contra a transferência para Jerusalém da embaixada dos Estados Unidos em Israel, indicou o Ministério da Saúde local.
O exército israelita lançou hoje um raide aéreo contra "cinco alvos terroristas num campo de treino militar pertencente ao Hamas" no norte da Faixa de Gaza, anunciou aquele ramo das forças armadas.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou hoje a transferência da embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém, em Israel, e afirmou ser "um grande dia" para Israel.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou hoje em Londres que os Estados Unidos "perderam o papel de mediador" no Médio Oriente, depois da decisão de transferirem a embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém.
Pelo menos 52 palestinianos morreram hoje e centenas ficaram feridos devido a disparos de soldados israelitas junto à fronteira com Gaza, onde milhares de pessoas se manifestam contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém.
Nos seus 70 anos de história, Israel forjou uma economia próspera, estabeleceu-se como a primeira força militar regional e prevaleceu sobre muitos dos seus inimigos. Agora muitos se perguntam se Israel se tornou a sua própria ameaça.
David Ben Gurion, Haim Weizmann e Golda Meir fazem parte das personalidades do sionismo — movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano — que fundaram o Estado de Israel em 1948.
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, reconhecida unilateralmente pelo Presidente norte-americano como capital de Israel, é inaugurada hoje, dia do 70º aniversário do Estado judaico, e contará com uma mensagem de Donald Trump transmitida por vídeo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, instou hoje todos os Estados a transferir as suas embaixadas de Telavive para Jerusalém, que os israelitas consideram a sua capital, apesar de não ser reconhecida como tal pela maioria da comunidade internacional.
O Governo israelita deu este domingo luz verde a um investimento 43 milhões de euros para o projeto de construção de um teleférico entre Jerusalém Ocidental e Cidade Velha, em Jerusalém Oriental, setor palestiniano ocupado por Israel.
A decisão foi tomada pelo proprietário e chefe-executivo do clube de Israel de forma pela "coragem" e pelo feito histórico em reconhecer Jerusalém com a capital daquele país.
Dezenas de países, entre eles a maioria dos europeus, não assistirão este domingo a uma cerimónia do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita para assinalar a inauguração na segunda-feira da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
A vencedora da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, a israelita Netta, disse hoje que em 2019 o concurso será em Jerusalém, algo que o primeiro-ministro do país também afirmou, embora a organização não confirma.
A onda de ataques israelitas esta semana contra posições militares suspeitas na Síria causou 42 mortos, entre os quais pelo menos 19 iranianos, divulgou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, reconhecida unilateralmente pelo Presidente norte-americano como capital de Israel, é inaugurada segunda-feira, dia do 70º aniversário do Estado judaico, e contará com uma mensagem de Donald Trump transmitida por vídeo.
Os israelitas comemoram esta segunda-feira 70 anos do nascimento do Estado de Israel, proclamado em 14 de maio de 1948, pelo presidente do Conselho nacional judaico, David Ben Gourion, na sequência do fim do mandato britânico na Palestina.
Um palestiniano foi hoje morto e 45 ficaram feridos por tiros do exército israelita, quando se manifestavam pela sétima sexta-feira consecutiva junto à vala de separação entre a Faixa de Gaza e Israel, informou o ministério da Saúde de Gaza.
O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje ao fim da escalada de confrontação entre Israel e o Irão na sequência dos ataques ocorridos em território sírio e nos Montes Golan.